quinta-feira, 26 de maio de 2011

São Cura D'Ars - Conheça sua história de fé em Cristo

04 Ago. 10 / 12:02 pm (ACI).- O Secretário da Congregação para o Clero no Vaticano, Arcebispo Mauro Piacenza, escreve um artigo sobre São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, quem a Igreja recorda hoje. Sobre este sacerdote o Prelado destaca seu incansável serviço a Deus e aos outros, considerando-o um verdadeiro "revolucionário do amor".

Dom Piacenza começa seu artigo recordando que o Papa Bento XVI permitiu que muitos mais sacerdotes e fiéis conhecessem o Cura D’Ars ao ter decretado o Ano Sacerdotal por ocasião do 150° aniversário de sua morte.

Na época de São João Maria Vianney, explica o Arcebispo no texto publicado no L'Osservatore Romano, deu-se um lugar fundamental à razão do homem e expulsaram a referência à religiosidade e ao divino. Destacava-se um ambiente racionalista que era muito hostil à Igreja. Em meio de tudo, assinala, "o Cura D’Ars deu provas de heroísmo na fé. Ante a tentativa de deslegitimizar o dogma católico, ele respondeu com uma clara, incessante e esforçada obra catequética e de predicação seja pública ou às consciências particulares".

"À profanação e a imposição de esquemas e ‘neo-ritos’ humanos, ele respondeu com um maior sentido do sagrado que, sobre tudo na liturgia e no culto se revelava capaz de expressar o profundo e precioso que há na fé católica: a presença de Cristo mesmo Ressuscitado!"

São João Maria Vianney, prossegue, "se fazia ele mesmo oração, reunindo em sua relação com Deus, a todos os que estavam perto dele, sem importar as motivações mais diversas".

O poder, então como na época atual, contínua o Arcebispo, "procurava eliminar a fé do povo através da dissolução da moral. O Cura D’Ars nunca teve dúvidas a respeito: foi mestre e pai de milhares de penitentes na administração da Divina Misericórdia, foi sempre extremamente fiel e moral" chegando a confessar até 18 horas por dia mostrando sempre "uma disponibilidade sem medida, que só falava do amor de Deus".

O Cura D’Ars vivia "uma pobreza luminosa e tangível (...). Totalmente entregue a Deus e aos irmãos, o santo Cura viveu de modo exemplar a virtude da castidade, interpretada não só como uma necessária conseqüência do celibato, nem como uma mera lei eclesiástica, mas sim como um verdadeiro ato de doação total a seu Senhor, de paixão pela glória de Cristo sustentada e documentada fundamentalmente pela celebração eucarística conectada a ela; em definitiva viveu verdadeiramente a virgindade evangélica pelo Reino dos céus".

São João Maria Vianney, escreve o Secretário da Congregação para o Clero, "foi o sacerdote que todos queremos ser e ter na paróquia em toda época e circunstância. Ele mostrou à França de seu tempo e mostra ao mundo de hoje, o que significa ir contra corrente: ser verdadeiramente ‘revolucionário do amor’, em um renovado espírito de doação total, de oferecimento renovado da própria vida a Deus pela salvação dos homens".

Esta entrega do Cura D’Ars, prossegue, o fez "chegar até a grandeza de ‘oferecer-se como vítima’ em substituição vigária, participando do oferecimento de Cristo, pela salvação das almas, naquela permanente obediência à legítima autoridade, em comunhão com o Bispo de Roma", vivendo assim a liberdade autêntica.

Finalmente o Arcebispo afirma que "todos nós os sacerdotes renovamos nossa gratidão a este nosso irmão, grandioso santo e lhe pedimos que, também hoje, seu exemplo e suas virtudes sejam vividas por muitos, por todos, para que não falte nunca na Igreja nem no mundo o esplendor da santidade".

Autor: ACI - Digital
Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=19688

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