terça-feira, 19 de março de 2013

Novelas e a influência na mentalidade brasileira - Parte II

Nova agressão moral já está para sair

E, para este ano de 2013, a nova novela do horário nobre, com previsão para estrear no fim do semestre, irá falar sobre a história de dois homens que vivem como um “casal” e que tem uma filha, num triângulo amoroso em que um deles se apaixona por uma mulher, segundo a imprensa diária. Walcyr Carrasco, o autor dessa novela, estaria buscando explorar o tema da bissexualidade que é pouco tratado em novelas. (Como se fosse um comportamento moral exemplar e fundamental e não mais uma conduta imoral. Para ele deve essa conduta ser absolvida pelo povo, do mesmo modo como fizeram com a fertilidade, o divórcio, o homossexualismo, a poligamia…)

Essa constatação é reconhecida também por líderes do movimento LGBT, como salientou o próprio deputado federal Jean Williams: Nós entendemos que a telenovela faz parte das práticas de significação e dos sistemas simbólicos por meio dos quais os sentidos são produzidos e os sujeitos são posicionados, ou melhor, entendemos que a telenovela é representação, e como toda representação, ela não apenas reproduz a realidade, mas também a produz, isto é, desencadeia (re)ações entre os telespectadores. Por isso, não a descartamos.”

É interessante, contudo, notar que as novelas exploram características fundamentais da sensibilidade humana, apelam para aspectos nos quais os homens se envolvem naturalmente, tais como: justiça, amor e liberdade.

Assim, é muito mais fácil conquistar o interesse e a curiosidade do telespectador com as tramas. Entretanto, os autores sabem direitinho como perverter esses valores humanos, transformando-os em justificativas para legitimar o liberalismo (i)moral que reaparece em todos os personagens principais: “o importante é ser feliz e ninguém pode julgar os seus atos”. Desde que o personagem não maltrate os outros, nem os animais e nem ligue para bens materiais, pode fazer tudo que quiser.

Daí, consequentemente, a personagem que influencia milhares de pessoas pode passar por cima de si mesmo, de sua integridade, daquilo que seus pais lhe ensinaram, e da sua própria consciência do que é certo ou errado. Trocando em miúdos: a perversão total da ideia de família.

E, é claro, aqueles que buscam defender os verdadeiros valores e princípios morais e éticos, são os vilões hipócritas e frustados que reportam aos outros sua infelicidade (tenho certeza que até aqui o leitor já pode identificar dezenas de personagens das novelas que se lembra ao longo de sua vida).

Quer um exemplo? Quais personagens que se posicionaram contra a união homossexual foram mocinhos nas tramas? Nenhum. São sempre os vilões preconceituosos que não admitem a felicidade alheia ou pessoas desinformadas que, aos poucos, são conquistadas pelas personagens e passam a aceitar a história de “amor” e “superação” do “casal”. Sempre a mesma coisa…

Ao mesmo tempo, o padre babão e interesseiro, o seminarista homossexual que tem medo de se assumir, a beata fofoqueira e a religiosa pervertida que são constantemente retratados, sempre ridicularizados, são meramente o “retrato da sociedade” e não há nada de preconceituoso, claro que não!

"Mulheres apaixonadas", 2003, Estela seduzia Padre Pedro e no fim da trama os dois ficaram juntos.

Quem são, na realidade, os preconceituosos?

Neste caso, nenhum autor muito atento às minorias, aos direitos e às liberdades humanas está preocupado, não é? Seria interessante saber se esses autores que tanto falam sobre religiosos conhecem, de verdade, as obras de religiosos, os trabalhos de comunidades inteiras e a vida de devoção de milhares de pessoas…
Em relação a esses insultos à religião, principalmente ao cristianismo, aponta, sutilmente, Chong: “Há, de forma recorrente, a crítica à religião, ao machismo e ao consumo de luxo e a ideia de que a riqueza e o poder não trazem felicidade. A família está no centro dessas transformações.”

Se fosse recorrente uma crítica ao homossexualismo, ao ateísmo e ao desarmamento, com certeza, todos estariam muito preocupados com os direitos humanos e cobririam as novelas de críticas.

Personagens Católicas que apareciam como frustadas e hipócritas. "Gabriela" - 2012.

Vale lembrar, contudo, que o autor da próxima trama das 21h que abordará o tema da bissexualidade, se declara católico. Foi ele quem escreveu “A Padroeira”, em 2001, mas também “Alma Gêmea” em que a história principal se baseava em torno do espiritismo. Não hesita em colocar padres corruptos em suas tramas nem em tratar de questões que vão diretamente contra a Igreja Católica.

A subversão

Os autores se servem de realidades particulares e cotidianas para sensibilizar o público e depois, quando veem boa aceitação das histórias, direcionam as ações das personagens para o que querem que seja aceito, seja bem visto, polemizado e comentado pelo público geral. Foi exatamente assim, por exemplo, que se deu a divulgação maciça da ideia de “homofobia” aberta e direta entre a população, como reconheceu o deputado Jean Williams:

“No que diz respeito à representação de homossexuais mais próxima da realidade dos fatos e a serviços prestados à cidadania LGBT, Insensato coração é a melhor novela já exibida pela Globo. Foi ela que sustentou, na esfera pública, a denúncia dos crimes de ódio contra homossexuais.”

Rodrigo e Hugo, em "Insensato Coração", eram um "casal" e se tornaram ícones da causa homossexual, aparecendo, inclusive, no comercial do "Disque Direitos Humanos" do Governo Federal, na rede Globo.

E assim, há mais de 40 anos, os autores das novelas conseguem criar novas tendências, divulgar outras já existentes e moldar a moralidade, a opinião e o comportamento de milhões de brasileiros, diariamente.E claro, quanto aos telespectadores, quando perguntados sobre as influências das novelas em suas vidas, geralmente consideram que não seguem novelas e não dão importância ao que elas tratam, que sabem que é ficção. Mas, enquanto isso, reproduzem fielmente tendências e ideias divulgadas pelas histórias atuais, sistematicamente.

"O Clone", 2001, de Glória Perez bateu recordes de audiência e insinuava o antagonismo entre ciência e religião.

Foi o que aconteceu, por exemplo, com a novela “O Clone”, de Glória Perez, que estreou em 2001 e abordava uma história de amor entre uma mulçumana e um brasileiro. O protagonista, Lucas, foi alvo de um experimentou científico que deu certo e foi clonado. O debate principal da trama era em torno da ciência e da religião e do relativismo cultural, que não coincidentemente, ganhou impulso no início do século XXI.

A novela teve grande repercussão, sendo exibida em outros países, e a cultura oriental amplamente difundida no Brasil.

Trata-se, pois, de mais um elemento fundamental na revolução cultural que se estabeleceu em todo o mundo, que devagar e constantemente, entra no seio de cada família e destrói por dentro aquilo que deveria ser a principal defesa de um verdadeiro cidadão de bem.

Se você não quer que sua família seja diretamente agredida, se você não aceita que os interesses de um grupo que não representa a família brasileira sejam continuadamente repetidos e aceitos passivamente por pessoas que zelam pelos verdadeiros valores familiares, você não pode se prestar a este papel.

Por mais que a situação seja grave e que a manipulação de tendências morais seja cada vez maior por meio de novelas, ainda há tempo de manifestarmos nossa total resistência a essa nova trama da Globo, que tem previsão para estrear no final de maio.

Fonte: http://ipco.org.br/home/noticias/novelas-a-educacao-de-sua-familia-feita-por-uma-rede-de-televisao?origem=100

segunda-feira, 18 de março de 2013

Novelas e a influência na mentalidade brasileira - Parte I

Está provado que as novelas moldam a moral brasileira.

Veja no fim da reportagem como fazer um protesto contra a novela das 21 hs, prevista para estrear no fim do semestre, que abordará a bissexualidade.

Muitos brasileiros já sabem pelo menos o nome da recente novela das 21hs. E não foi preciso completar a frase com “da globo”, para que o leitor pensasse: “Salve Jorge” (coitado de São Jorge).

A Rede Globo, historicamente a maior produtora de novelas diárias da televisão brasileira, tem índices altíssimos de audiência nos horários correspondentes a tais novelas, de modo especial aquelas que atingem um grande público e fazem mais sucesso, como a penúltima história das 21hs, “Avenida Brasil” em que, só para lembrar, a vilã imoral e perversa aparecia como uma católica ativa para disfarçar sua real personalidade.

Justamente pela hegemonia da Rede Globo na produção de telenovelas, ela tem um papel fundamental nas questões abordadas sutilmente nas tramas que, aos poucos, começam a integrar tendências, mentalidade e comportamento dos brasileiros. Vale ressaltar o papel de Dias Gomes, auto-declarado militante de esquerda, que em seu livro “Apenas um subversivo” afirmou várias vezes sua intenção de escrever tramas que disseminassem ideais que são abertamente anti-cristãos. Vejam só o que ele escreveu a respeito de suas novelas:

“Iniciava Verão Vermelho, ambientada na Bahia, entre coronéis,
jagunços, capoeiristas e poetas populares, e abordando tema até
então tabu entre nós, o divórcio – p. 258″ Verão Vermelho foi exibida em 1969. 

“”Iniciei Assim na Terra como no Céu, uma critica bem
humorada ao estilo de vida ipanemense, com seus boas-vidas
e seus cafajestes, e também abordando outro tema polêmico,
o celibato dos padres”
-p.258 – Esta novela foi ao ar em 1970

“‘Eu prometo’, (de 1984) com a ajuda de uma jovem escritora em início
de carreira, Glória Perez “- p. 319 – Podemos perceber com quem
Glória Perez aprendeu a escrever novelas…

Essas considerações não são especulações, ou pré-conceitos daqueles que não se interessam pelas histórias retratadas nas telenovelas há mais de 40 anos. Mas sim resultados de uma pesquisa coordenada por um economista do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Alberto Chong, que demonstra a capacidade das telenovelas em interferir diretamente em questões morais fundamentais da família, no caso específico desta pesquisa: fertilidade e divórcio.

Já em 1970 a Globo investia fortemente em tratar de temas diretamente anti-cristãos, como foi o caso de "Malu Mulher", que abordava divórcio, baixo índice de fertilidade e aborto.

“Percebemos que, quando a protagonista de uma novela era divorciada ou não era casada, a taxa de divórcio aumentava, em média, 0,1 ponto porcentual.”

O seriado “Malu Mulher”, que também está nas tramas analisadas pela pesquisa, é um exemplo claro da pretensão dos roteiros em moldar a opinião pública. Malu, personagem principal vivida por Regina Duarte, era uma socióloga divorciada que vive “os dramas” da mulher moderna. Segundo a própria descrição da rede Globo: “O seriado discutia as relações entre homem e mulher; as dificuldades da vida conjugal e da vida profissional; a educação dos filhos; e o conflito de gerações, questões até então inéditas na televisão brasileira. O seriado debatia ainda a condição da mulher emancipada que, diante de uma liberdade recém-conquistada, queria assumir responsabilidades sem precisar se submeter à figura do marido.”

E vejam só quais temas já apareciam na telinha da Globo, em 1970, numa época em que a sociedade brasileira estava muito mais pronta para se defender dos ataques da esquerda e do relativismo que crescia acentuadamente desde maio de 68:

(…) Na segunda temporada, Malu reaparece mais madura e ajustada. Tem um emprego fixo em um instituto de pesquisa, um carro em bom estado, as prestações do apartamento quitadas e uma empregada. Ela começa, então, a pensar em recomeçar sua vida afetiva. O seriado continua falando de temas considerados tabus na época, como virgindade, orgasmo e aborto.” 

Será tudo uma simples coincidência?

Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira.

Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.

Os estudos: Novelas e fertilidade: evidências do Brasil (2008) e Televisão e divórcio: evidências de novelas brasileiras (2009), indicam que o índice de fertilidade diminuiu drasticamente de 1970 até 2000 em locais onde o sinal da emissora chegava sem problemas: “a taxa total de fecundidade foi de 6,3 em 1960, 5,8 em 1970, 4,4 em 1980, 2,9 em 1991 e 2,3 em 2000” uma queda de mais de 50% em 40 anos, sendo que esses números continuam caindo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esses números, como demonstra a pesquisa, convergem com a insistência dos autores em criar histórias nas quais as protagonistas são mulheres bem sucedidas, pois são independentes, podem trabalhar e, por isso, não querem ser mães, não se prendem a sua casa e ao “companheiro”. Esse tipo de personagem aparece constantemente nas novelas da rede globo.

Na recente novela das 18hs, "Lado a Lado", o divórcio era um dos temas chaves da trama.

Desse modo, segundo o censo de 2010, “a taxa de fecundidade (número médio de filhos que teria uma mulher ao final do seu período fértil) caiu de 6,16 em 1940 para 1,90 em 2010, portanto, abaixo do nível de reposição, que é de 2,10 filhos por mulher.” Isso significa que, atualmente, e cada vez mais rápido, a quantidade de crianças que nasce não é suficiente para manter a população estável.

Além disso, nos lugares onde se captava o sinal da emissora, aumentava o número de divórcios. Menos filhos, mais separações: eis a ideia de família que se constrói a partir das novelas.

Em uma entrevista a Época, Alberto Chong, quando questionado sobre a influência das novelas em relação ao aumento do número de divórcios, respondeu: “Estima-se que as taxas aumentaram de 3,3 em cada cem casamentos em 1984 para 17,7 em 2002, mais do que em qualquer outro país latino-americano [...] Nosso estudo avança na hipótese de que os valores da televisão, mais precisamente das novelas, contribuíram de fato para esse aumento, principalmente a partir do momento em que no Brasil há um alcance desse tipo de programa como em nenhum outro país. A novela é, de longe, a maior atração da TV e é veiculada pela Rede Globo, que tem mantido um domínio quase absoluto do setor por cerca de três décadas. Percebemos que, quando a protagonista de uma novela era divorciada ou não era casada, a taxa de divórcio aumentava, em média, 0,1 ponto porcentual.”

A ofensa direta aos cristãos e a aceitação do público

Isso sem contar as novelas que abordam temas de âmbitos gerais e religiosos para não parecerem totalmente antagônicas e deturpadoras como foi o caso de “América”, em que se mostravam imagens de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Guadalupe ao mesmo tempo em que uma personagem da novela, evangélica, era uma promíscua disfarçada. Além disso, abordava-se, mais uma vez, um casal homossexual que gerou polêmica e curiosidade do povo sobre a possibilidade de um primeiro beijo no horário nobre.

Em América, de Glória Perez, Nossa Senhora Aparecida aparecia em muitas cenas, ao mesmo tempo em que a novela abordava temas anti-cristãos.

“Provado pelos dois estudos e pelos olhos de qualquer cidadão que observe os vínculos de uma noveleira de plantão, não há dúvidas de que as novelas cumprem papel exclusivo na construção da mentalidade do povo brasileiro.”

As novelas moldam a moralidade, geram tendências sociais e nada está errado? Será que ninguém parou para pensar que tanto os autores quanto o canal da televisão podem abordar temáticas morais do modo como eles bem entenderem?

“Os autores se servem de realidades particulares e cotidianas para sensibilizar o público e depois, quando veem boa aceitação das histórias, direcionam as ações das personagens para o que querem que seja aceito, seja bem visto, polemizado e comentado pelo público geral.”

A implantação do ideais homossexuais através das novelas

Passemos, então, para uma análise dessa realidade. Além da fertilidade e do divórcio abordados na pesquisa do Banco Interamericano, outro assunto está em destaque, cada vez mais acentuadamente, nas novelas da Globo: o homossexualismo. E não é de hoje.

Desde a década de 90, em novelas como “Suave Veneno” e “Torre de Babel” o tema é explorado sutil e constantemente pelos autores que perdem, a cada nova roupagem, os limites e a ousadia nas cenas.

Fonte: http://ipco.org.br/home/noticias/novelas-a-educacao-de-sua-familia-feita-por-uma-rede-de-televisao?origem=100

ABORTO: DANOS E CONSEQÜÊNCIAS

Fala-se muito de aborto, poucas vezes, porém, se fala de suas complicações, seus danos e conseqüências. Por essa razão, apresentamos estas observações, para sua informação e reflexão. 

Complicações imediatas do aborto, segundo o método empregado.

A - Método da Aspiração

1. Laceração do colo uterino provocada pelo uso de dilatadores.

Conseqüências: 

- insuficiência do colo uterino, favorecendo abortos sucessivos no primeiro e no segundo trimestre (10% das pacientes); 

- partos prematuros, na 20ª ou 30ª semana de gestação. 

2. Perfuração do útero

Acontece quando é usada a colher de curetagem ou o aspirador; mais frequentemente, através do histerômetro (instrumento que mede a cavidade uterina). O útero grávido é muito frágil e fino; pode ser perfurado sem que o cirurgião se dê conta. É uma complicação muito séria. 

Conseqüências: 

- infecção e obstrução das trompas, provocando esterilidade; 

- intervenção para estancar a hemorragia produzida; 

- perigo de lesão no intestino, na bexiga ou nas trompas; 

- a artéria do útero, nesses casos, frequentemente, é atingida, criando a necessidade de histerectomia (extirpação do útero), se não for possível estancar a hemorragia. 

3. Hemorragias uterinas

Perda de sangue ou fortes hemorragias causadas pela falta de contração do músculo uterino. As perdas de sangue são mais intensas se a gravidez for avançada. Essas perdas são de 200 ml na 10ª semana de gravidez, 350 na 12ª, 450 na 13ª semana... 

Conseqüências: 

- necessidade de transfusão de sangue; 

- ablação do útero, se a hemorragia não for estancada. 

4. Endometrite (inflamação) pós-aborto (infecção uterina secundária, decorrente do aborto).

Apesar dos antibióticos administrados antes do aborto; há grande incidência de infecções e obstrução de trompas. 

Conseqüências: 

- esterilidade 

- Gravidez ectópica (fora do lugar apropriado). 

5. Evacuação incompleta da cavidade uterina. Necessidade de prolongar a sucção e de fazer uma curetagem imediata.

Danos e conseqüências: 

- possibilidade de extração do endométrio (mucosa uterina); 

- formação de aderências no interior do útero e, como conseqüência, esterilidade, frequentemente amenorréia (ausência de menstruação); 

- possibilidade de placenta prévia na gravidez seguinte, criando a necessidade de cesariana. 

B. A chamada Extração Menstrual

É possível que a paciente não esteja grávida. 

Pode ocorrer uma extração incompleta (o ovo frequentemente não é extraído, tornando necessária uma curetagem). 

C. Método das Laminárias

(tampão esterilizado feito de algas marinhas) 

Pode ocorrer que fique preso tornando-se necessária uma histerectomia (extração do útero). 

Conseqüências: 

- infecções graves por causa da presença de corpo estranho 

- as mesmas da histerectomia. 

D. Solução Hipertônica Salina (Gravidez de 12 a 20 semanas)

Complicações muito sérias: 

- retenção da placenta e hemorragia (50% necessitam de curetagem). 

As mesmas complicações que uma curetagem pode produzir, com o agravante de uma possível perfuração do útero e da formação de aderências; 

- infecção e endometrite (inflamação da mucosa do útero); 

- hemorragia; 

- coagulopatia e hemorragia abundante; 

- intoxicação por retenção de água; efeitos secundários do soro salino e da pituita que podem causar falhas de funcionamento do coração e morte; 

- perigo de entrada de solução salina na corrente sanguínea da mãe com efeitos mortais; 

- possibilidade de gravidez mais avançada do que a informada pela mãe e, na ausência de um exame sério, poderia abortar uma criança de 2 quilos ou 2 quilos e meio. Esse tipo de aborto apresenta um perigo dez vezes superior à curetagem. A mortalidade vai de 4 a 22 por mil. 

As razões do aborto denominado terapêutico são uma contra-indicação para o aborto através de solução salina. 

E. Histerectomia (extração total do útero) 

Complicações: 

Os mesmos perigos e complicações de toda cirurgia intra-abdominal: hemorragia, infecção, peritonite, lesões da bexiga e dos ureteres. Complicações variadas em 38 a 61 por mil. 

Complicações tardias do aborto

1 - Insuficiência ou incapacidade do colo uterino. 

2 - Aumento da taxa de nascimentos por cesariana (para permitir que o bebê consiga viver mesmo que prematuro). 

3 - Danos causados às trompas por possível infecção pós-aborto, causando infertilidade (em 18 % das pacientes). Maior número de complicações em mulheres grávidas que anteriormente provocaram aborto (67,5% entre as que abortaram e 13,4 entre as que não abortaram). 

Dentre todas as complicações, a mais grave é a hemorragia, que transforma a nova gravidez em gravidez de alto risco. 

4 - O aborto pode provocar complicações placentárias novas (placenta prévia), tornando necessária uma cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança. 

5 - O aborto criou novas enfermidades: síndrome de ASHERMAN e complicações tardias, que poderão provocar necessidade de cesariana ou de histerectomia. 

6 - Isoimunização em pacientes Rh negativo. Aumento, conseqüentemente, do número de gravidez de alto risco. 

7 - Partos complicados. Aumento do percentual de abortos espontâneos nas pacientes que já abortaram. 

Conseqüencias sobre a criança não nascida 

1 - Sobre a criança abortada:

- dores intensas (o feto é sensível à dor); 

- morte violenta; 

- aborto de crianças vivas que se deixam morrer. 

2 - Sobre as crianças que nascem depois

Perigos e complicações: 

- abortos de repetição no primeiro e no segundo trimestre de gravidez; 

- partos prematuros; 

- nascimento prematuro, através de cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança. Trinta e três por cento de abortos são abortos em que as crianças nascem em posição invertida (de nádegas). 

- parto difícil, contrações prolongadas; 

- Gravidez ectópica (fora do lugar) nas trompas, podendo ser fatal para a mãe - para o feto o é sempre - (a gravidez ectópica, nas trompas, é oito vezes mais frequente depois de aborto provocado; 

- malformações congênitas provocadas por uma placenta imperfeita; 

- morte perinatal por prematuridade extra-uterina (50% morrem no primeiro mês de gravidez); 

- os prematuros que sobrevivem com freqüência são excepcionais (paralisia cerebral, disfunções neurológicas etc.). 

O ABORTO É A MORTE VIOLENTA DE UM SER HUMANO: É A DESTRUIÇÃO DO AMBIENTE NATURAL PARA O SEU DESENVOLVIMENTO. 

Conseqüências psicológicas

a) Para a mãe:

- queda na autoestima pessoal pela destruição do próprio filho; 

- frigidez (perda do desejo sexual); 

- aversão ao marido ou ao amante; 

- culpabilidade ou frustração de seu instinto materno; 

- desordens nervosas, insônia, neuroses diversas; 

- doenças psicossomáticas; 

- depressões; 

O período da menopausa é um período crucial para a mulher que provocou aborto. 

b) Sobre os demais membros da família:

- problemas imediatos com os demais filhos por causa da animosidade que a mãe sofre. Agressividade - fuga do lar - dos filhos, medo destes de que os pais se separem, sensação de que a mãe somente pensa em si. 

c) Sobre os filhos que podem nascer depois:

- atraso mental por causa de uma malformação durante a gravidez, ou nascimento prematuro. 

d) Sobre o pessoal médico envolvido:

- estados patológicos que se manifestam em diversas formas de angústia, sentimento de culpa, depressão, tanto nos médicos quanto no pessoal auxiliar, por causa da violência contra a consciência. 

Os abortos desmoralizam profissionalmente o pessoal médico envolvido, porque a profissão do médico é a de salvar a vida, não de destrui-la. 

Conseqüências sociais

O relacionamento interpessoal, frequentemente, fica comprometido depois do aborto provocado. 

a) Entre os esposos ou futuros esposos:

- antes do matrimônio: muitos jovens perdem a estima pela jovem que abortou, diminuindo a possibilidade de casamento; 

- depois do casamento: hostilidade do marido contra a mulher, se não foi consultado sobre o aborto; hostilidade da mulher contra o marido, se foi obrigada a abortar. 

O relacionamento dos esposos pode ficar profundamente comprometido. 

É evidente que as conseqüências, a longo prazo, sobre a saúde da mãe podem complicar seriamente a estabilidade familiar. 

b) Entre a mãe e os filhos:

- muitas mulheres temem a reação dos filhos por causa do aborto provocado; 

- perigo de filhos prematuros e excepcionais, com todos os problemas que isso representa para a família e a sociedade. 

c) Sobre os médicos 

- sobre os médicos que praticam o aborto fora de um centro autorizado: correm o perigo de serem denunciados. Todos, em geral, estão sujeitos a denúncias por descuidos ou negligências na prática do aborto. 

d) Sobre os médicos e o pessoal de saúde envolvidos em abortos legais:

- possibilidade de perda de emprego se negarem a praticar aborto por questão de consciência; 

- possibilidade de sobrecarga de trabalho, por causa do aumento do número de abortos. 

e) Sobre a sociedade em geral:

1. Sobrecarga fiscal sobre os cidadãos que pagam impostos: 

- aborto pago pela previdência social; 

- preço pago por crianças que nascem com defeitos em conseqüência de abortos provocados. 

2. Relaxamento das responsabilidades específicas da paternidade e da maternidade; o aborto, com freqüência, substitui o anticoncepcional. 

3. Tendência ao aumento de todo tipo de violência, sobretudo contra os mais fracos. Conseqüência: infanticídio e eutanásia. 

4. Aumento das doenças psicológicas no âmbito de um setor importante para a sociedade, particularmente entre as mulheres de idade madura e entre os jovens. 

5. Aumento considerável do número de pessoas com defeitos físicos ou psíquicos, com todas as conseqüências que isso significa para a sociedade em geral.

Fonte: http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc80915

sexta-feira, 15 de março de 2013

Biografia do cardeal Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco




Data de nascimento: Nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936.


Educação: Estudou e se diplomou como técnico químico, mas ao decidir-se pelo sacerdócio ingressou no seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958 passou ao noviciado da Companhia de Jesus, estudou humanas no Chile, e em 1960, de retorno a Buenos Aires, obteve a licenciatura em Filosofia no Colégio Máximo São José, na localidade de San Miguel. Entre 1964 e 1965 foi professor de Literatura e Psicologia no Colégio da Imaculada da Santa Fé, e em 1966 ditou iguais matérias no Colégio do Salvador de Buenos Aires. Desde 1967 a 1970 cursou Teologia no Colégio Máximo de San Miguel, cuja licenciatura obteve.


Sacerdócio: Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Em 1971 fez a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973, sua profissão perpétua. Foi professor de noviços na residência Villa Barilari, de San Miguel (anos 1972/73), professor na Faculdade de Teologia e Consultor da Província e reitor do Colégio Máximo. Em 31 de julho de 1973 foi eleito provincial da Argentina, cargo que exerceu durante seis anos. Esteve na Alemanha, e ao voltar, o superior o destinou ao Colégio de Salvador, de onde passou à igreja da Companhia, da cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor. Entre 1980 e 1986 foi reitor do Colégio Máximo de San Miguel e das Faculdades de Filosofia e Teologia da mesma Casa.


Episcopado: Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o designou bispo titular da Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano recebeu na Catedral primaz a ordenação episcopal, e foi promovido a arcebispo auxiliar de Buenos Aires em 3 de junho de 1998. De tal sé arcebispal é titular desde em 28 de fevereiro de 1998, quando se converteu no primeiro jesuíta que chegou a ser primaz da Argentina.


É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e que não contam com Ordinário de seu próprio rito. Na Conferência Episcopal Argentina é vice-presidente; e como membro da Comissão Executiva é membro da Comissão Permanente representando à Província Eclesiástica de Buenos Aires. Integra, além disso, as comissões episcopais de Educação Católica e da Universidade Católica Argentina, da que é Grande Chanceler. Na Santa Sé, forma parte da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos, e da Congregação para o Clero.


Cardinalato: Criado cardeal presbítero em 21 de fevereiro do 2001; recebeu a barrete vermelha e o título de São Roberto Belarmino.


Fonte: CNBB