quarta-feira, 25 de maio de 2011

EX - PROTESTANTE AGORA CATÓLICA E COORDENADORA DE CATEQUESE!

Nasci e fui educada na fé da Igreja Evangélica por isso não aprendi a devoção da “Ave Maria”. No entanto, cresci e vivi certa de que Maria tinha sido uma jovem muito especial, pois, do contrário como teria sido escolhida para ser a Mãe de Jesus?

Como todo evangélico para mim rezar a oração da Ave Maria, o terço ou qualquer oração ligada a Nossa Senhora, era incontestavelmente uma idolatria. Ouvindo isso o todo tempo a gente aprende a criar dentro de si uma barreira. Neste ambiente qualquer sinal de questionamento sobre Maria, é logo afastado ou se rebate com teorias pré estabelecidas, sem deixar que a Graça de Deus atue e permita estar abertos para o diferente. Mesmo assim vivi incomodada, inquieta, querendo descobrir o que havia na devoção Mariana, que outros falavam tanto e que eu não conseguia sentir.

A fé católica me chegou quando eu tinha 30 anos, fui atraída pela liturgia das missas, e no desejo de viver junto com as pessoas do local, a fé “prática” em Jesus. Lembro-me que disse certa vez aos meus colegas evangélicos, que “assim como Lutero se mostrou firme em apontar as fraquezas da Igreja da época, em nossos dias eu via na igreja onde estava uma fé apenas teórica e que não se envolvia com a dor, com a necessidade dos irmãos sofridos e excluídos”. E eu dizia-“Reforma-te Lutero!”. Expressando que sentia onde estava, uma estagnação em conceitos teóricos e uma elitização da religião. Para o irmão oferecíamos piedade, compaixão teórica , longe do pão, do perdão e da comunhão.

Autor: Mônica Ronnau
Fonte: http://portalapui.com.br/paroquia/?m=201006

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