segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ateísmo - Onde estava Deus? Onde estava o homem?

As tragédias naturais como a tsunami na Ásia, o terremoto do Haiti, os desabamentos de Angra dos Reis... oferecem reflexões profundas envolvendo o homem neste mundo. Alguns logo querem colocar a culpa em Deus: “Se Deus existe e é bom não permitiria essas catástrofes... Se Deus não pode impedir as catástrofes, então, não tem poder, logo não é Deus, então, não existe...”.

Mas além dessas conjecturas de fundo ateísta, há também a resposta cristã para o sofrimento, a morte, a dor, a tragédia. É uma resposta lógica e racional, nada fantasiosa ou fugitiva da verdade. Deus existe, é inegável. Deus não fala, mas tudo fala de Deus; basta olhar para dentro ou para fora de nós mesmos. De onde viemos? De onde surgiu a fabulosa matéria e energia descomunal que deram origem ao Big Bang? O que estava atrás do Muro de Planck? Quem conduziu toda essa evolução até chegar ao homem? Os físicos modernos não têm resposta para isso. A explicação para este mundo e para a nossa vida transcende o natural, está no sobrenatural.

Tudo o que existe fora do nada é obra de Alguém, a matéria e a energia não são eternas, tiveram uma origem, foram criadas, e terão um fim. Se foram criadas, então, existe o Criador. Não existe o “senhor Acaso” potente e inteligente capaz de gerar um Universo ordenado como conhecemos desde o microsmos dos átomos até o macrocosmo das galáxias.

De onde veio a nossa inteligência, memória, vontade, sensibilidade, capacidade de amar, cantar, sorrir, chorar?... De onde veio a beleza da criança, o encanto da mulher?... o perfume da rosa?
Deus é bom, onipotente, onisciente e eterno. Sua sabedoria e bondade se revelam na Criação, do reino mineral ao angelical, passando pelo vegetal e animal.

E ai vem a pergunta de sempre: então, porque o mal existe? Por que as catástrofes acontecem?

A primeira resposta é essa: Deus fez tudo bem e para o bem, para o amor; pois Ele é amor. Nele não há sombra de mal, de erro, de impotência e de imperfeição, senão não seria Deus. Ele não pode fazer o mal e enviar o mal a alguém. Então, de onde vem o mal?

Deus criou o nosso planeta e nele colocou o homem – seu lugar-tenente na Terra. Dotou-o de inteligência, memória, liberdade, vontade, consciência, sensibilidade, etc; isto é, o criou da melhor maneira possível, “à sua imagem e semelhança”. Dotou-o ainda de dons preter-naturais (não morrer, não sofrer...), estava em perfeita harmonia com o mundo, com a mulher, com os animais e com Deus. Este “estado de justiça e de santidade” se manteria sempre, desde que ele se mantivesse na Sua amizade e respeitando Sua autoridade.

Deus entregou o mundo nas mãos do homem, pois confia nele? Não quis que o homem fosse pequeno, um robô, uma marionete teleguiada. Não. Quis alguém grande, livre, inteligente, capaz de dirigir não apenas um carro ou um jato, mas governar com inteligência e bondade a Terra, e estabelecer nela o progresso, a paz, a ordem. Santo Irineu (†200) disse que “o homem é a glória de Deus”. O maior dom que Deus deu ao homem – e a mais nenhum outro ser na terra – foi a liberdade; e ai está a sua grandeza. Sem ela o homem não seria Sua “imagem e semelhança”. Por isso o homem pode errar, pode sofrer, porque não é um robô.

Mas o homem e a mulher disseram Não a Deus, pecaram, romperam a ordem divina; não aceitaram a bela situação de criaturas, “quiseram ser deuses”. O pecado e a morte entraram no mundo e na história da humanidade. São Paulo revela tudo isso numa frase: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Este “pecado” é o somatório de todos os pecados dos homens; do primeiro casal humano até os nossos.

E a natureza também foi afetada pelo pecado dos homens. Deus disse a Adão depois do pecado: “Maldito é o solo por causa de ti” (Gn 3,17). E também os animais foram afetados, tanto assim que o Profeta Isaias mostra bem que na restauração messiânica, “o lobo morará com o cordeiro e o leopardo se deitará com o cabrito... O leão se alimentará de forragem com o boi... a criança pequena colocará a mão na toca da víbora” (Is 11, 5-9). E “haverá novos céus e nova terra”, sem os males que conhecemos. E Deus mesmo enxugará nossas lágrimas.

Tudo isso significa exatamente que quando todo pecado for arrancado do mundo, então, não haverá mais lágrimas, mortes, conflitos e catástrofes. “Deus será tudo em todos”. Deus deu inteligência e meios para o homem viver bem neste belo planeta. No entanto, pelo pecado do ateísmo, da ganância, do orgulho, da inveja, da preguiça, do ódio, da falta de amor, etc., o homem causa a desgraça na terra. Mas, e as catástrofes naturais?

O mundo visível foi criado com belas e perfeitas leis que o sustentam. A gravidade, as leis da mecânica, da ótica, do eletromagnetismo, etc. E Deus não fica interferindo na vida da terra, contrariando as próprias leis que Ele estabeleceu para manter a ordem do universo. Sem essas leis o planeta não existiria. Se alguém saltar ou for jogado do décimo andar de um prédio, Deus não vai suspender a lei da gravidade para aquele corpo em queda livre, porque ele respeita a criação que estabeleceu. Deus é responsável; é Pai, mas não paternalista. Ele nos deu inteligência e meios de dominar a natureza, ou ao menos fugir de seus males, uma vez que ela também foi e é afetada pelo pecado do homem, de ontem e de hoje.

Sabemos que os desabamentos de Angra dos Reis, por exemplo, que mataram muitos, foi culpa do homem; negligência, imprudência, ganância, etc. Na Holanda, por exemplo, onde pode haver transbordamento de rios, uma grande faixa de terra nas margens do mesmo fica interditada para a construção. A tsunami da Ásia, onde morreram milhares, poderia ter acontecido, mas não morreriam tantas pessoas se não tivesse havido negligência. Enquanto gastos astronômicos são feitos enriquecendo a indústria bélica, ficou patente que a sismologia fracassou lamentavelmente. Alguns sismólogos nos EUA previram a catástrofe, mas a comunicação com as áreas atingidas não foi possível por falta de meios.

É o caso de se perguntar: O homem, orgulhoso de sua ciência que supera até Deus, onde você estava? Como, com todos os recursos de sua informática você não conseguiu avisar a milhares de pessoas sobre o perigo iminente? Incúria!

Se a informação disponível tivesse chegado o número de mortos teria sido muito menor. O homem se gaba de sua ciência, mas seu orgulho foi terrivelmente punido. Será que o mesmo não aconteceu no Haiti, e não vai ainda acontecer em outros lugares por incúria humana? O Boletim de Noticias da FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, disse o seguinte após a tsunami:

“Um eficiente sistema de alarme contra tsunamis criado pelos Estados Unidos para proteger a sua costa pacífica existe desde 1948. Infelizmente, no Oceano Índico, onde no dia 26 de dezembro uma seqüência de ondas gigantes tirou a vida de mais de 120 mil pessoas, nada existia. Se fenômenos naturais como terremotos e ondas gigantes são inerentes ao funcionamento da Terra, que antes de mais nada é também um organismo vivo, as dramáticas cenas vistas da Ásia durante a última semana poderiam muito bem terem sido menos terríveis. O motivo é que os conhecimentos científicos e culturais obtidos nas décadas passadas não foram aplicados nos últimos anos pelas nações atingidas pelo tremor de agora. No episódio da semana passada, que atingiu de forma indiscriminada pessoas e nações de todo o mundo, toda a tecnologia disponível ficou em segundo plano. O grande tremor de terra nas profundezas do Índico, que por si só serve como um aviso de que um tsunami estaria se formando, foi detectado por vários centros de pesquisa espalhados pelo mundo, inclusive pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. Entretanto, nenhuma sirene foi soada nas praias ou nas cidades costeiras do Sri Lanka, da Índia, da Indonésia e da Tailândia, países com elevados números de mortos.” (Lições não aprendidas - 03/01/2005).

Após a tsunami, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, exortou o mundo a aprender com a tsunami e disse que “investimentos limitarão as vítimas e os danos de desastres naturais inevitáveis”. Por que isso não foi feito antes, numa região de tantos turistas. O problema foi que naquela região não havia os recursos técnicos para captar o aviso. Onde estava o homem?

É louvável os milhões de dólares que chegam agora ao Haiti, mas fica uma pergunta: "Será que não seria possível prevenir a tragédia, ou pelo menos diminuí-la?”. Será que o mesmo aconteceria em outro grande país? Sabemos que em países industrializados, os prédios nas zonas de terremoto são construídos sobre sistemas amortecedores que reduzem o estrago causado por movimentos. Mas isso nunca poderia existir no Haiti porque é um país abandonado. É melhor investir bilhões de dólares em pesquisa espacial e na guerra, do que socorrer uma pobre nação. E quer se culpar a Deus? Onde estava o homem?

Existe um limite humano que os racionalistas não aceitam porque para eles “o homem é a medida de todas as coisas”, como se a natureza por si só fosse o princípio de tudo. Há algo maior na vida do homem. Platão disse na sua obra “As leis”, que “Deus é a medida do homem”. As catástrofes sacodem a nossa auto-suficiência que endeusa a ciência.

Além das catástrofes naturais que matam às vezes milhares, que poderiam ser salvos, não se esqueça das guerras que ceifam milhões de vida; há catástrofes piores? Foram 10 milhões na Primeira Guerra, 50 milhões na Segunda, 20 milhões vitimas da loucura do nazismo e 100 milhões vítimas do comunismo ateu. Que culpa Deus tem disso? Onde estava o homem?

As catástrofes não são castigos de Deus, pois um bom Pai, que é Amor, não trata assim seus filhos. Mas é justo perguntar se o homem tem buscado Sua ajuda e proteção. A Igreja nos recomenda se refugiar debaixo da proteção de Deus, da Virgem Maria, dos Santos e dos Anjos, contra os males deste mundo e do demônio. Mas será que o homem moderno tem feito isso? Deus não pode obrigar o homem a se abrigar forçosamente debaixo de sua proteção. O que temos visto? O homem de costas para Deus, violando tristemente suas leis, praticando o aborto, a prática homossexual, matando embriões que são vidas humanas, praticando a eutanásia, a guerra, o desamor, a corrupção deslavada, a politicagem suja, a pornografia por todos os meios... Como um mundo assim pode ter a proteção de Deus? O homem está expulsando Deus da terra; até os seus sinais sagrados estão sendo agora proibidos. Como podemos assim ter a Sua proteção? Como disse o Papa Bento XVI, “o homem construiu um mundo que não tem mais lugar para Deus”. Deus não castiga, mas não é obrigado a dar a sua proteção a um mundo que o rejeita, ofende, calçam os pés às Suas Santas leis. São Paulo disse: “Não vos iludais, de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá” (Gl 6,7). Voltemos para Deus, de todo coração, e teremos a Sua proteção.

Se Deus permite que o mal se abata sobre os homens, como permitiu que a Sua Esposa querida, Israel, fosse deportada para a Assíria e Babilônia, é porque precisa salvá-los. A Revelação divina nos ensina que “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8, 28). Muitos inocentes morrem nas tragédias também, mas Deus sabe do mal tirar o bem. Sua providência consiste no fato de que sabe tirar o bem para os homens inclusive das situações mais dolorosas e trágicas da natureza, assim como de sua maldade e falta de sabedoria. A maneira como Deus faz isso é para nós um grande mistério, mas, porque é bom não permitiria estes fatos dolorosos, se não fosse capaz e não tivesse a intenção de tirar do mal o bem para os homens. Como não ver nestes tristes acontecimentos, um chamado à “conversão”, como Jesus no Evangelho falou do acidente da torre de Siloé?

Autor: Prof. Felipe Aquino
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0547

Respostas bíblicas para algumas acusações protestantes

Esse post é em resposta a algumas asusações que um protestante fez a um jovem católico e esse veio nos pedir ajuda para refutar tais questões.

Bom quando se tem a fé firme, não precisamos de querer provar nada a ninguém do que cremos, São Paulo nos exorta a não ficarmos discutindo doutrinas nem nada, mas as vezes é preciso falar um pouco, mas falar somente o necessário, o principal que devemos fazer é dar testemunho só assim arrastaremos multidões e convenceremos os pagãos!

1 Pedro 2 12 “Comportai-vos nobremente entre os pagãos. Assim, naquilo em que vos caluniam como malfeitores, chegarão, considerando vossas boas obras, a glorificar a Deus no dia em que ele os visitar.”


1º “vc é adorador de imagem…”

Você é?? Deus não proibiu a fabricação de imagens e sim a adoração delas, como ídolos e falsos deuses.(Ex 20, 4-5).

O próprio Deus mandou fabricar imagens, a Serpente de bronze, Querubins da arca da aliança, e no templo construído por Salomão e ele abençoa o templo por que sabia que as imagens lá no eram ídolos . (1.º Rs 7, 23-25.29.44), (1.º Rs 6, 23-35; 9:3)… em muitos templos protestantes já podemos ver imagens! http://caiafarsa.wordpress.com/imagens-em-templos-prostestantes/


2º vc acredita em Maria…Ela num é santa nem aqui nem na china…(já ouvi esse absurdo)

Todos somos santos, Maria é santa e está no céu com o Senhor, assim como todos os outros santos que nessa vida viveram a serviço do Reino!

Lucas 1, 28 Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. 30 O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. 40.Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41.Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42.E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43.Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44.Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.

3º “Aquilo”não é o corpo e sangue de Cristo apenas representa….
 
Tenho que responder mesmo???

1 Coríntios 11, 20. Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor,
21. porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam. 22. Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo… 23. Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão 24. e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. 25. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. 26. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.

(Lc 22,19; 1.ª Cor 11, 17-34);

(Mt 26,26; Mc 14,22);

(At 2:42);

(1.ª Cor 10, 14-22);

é Normal até os judeus ficaram escandalizados com isto!


4º “O vinho de vcs tem álcool na minha igreja é o suco da uva”

Onde você já viu vinho sem álcool?? Peça pra te mostrar onde tem na bíblia que é proibido ingerir álcool?? Qual foi o primeiro milagre de Jesus?? em todos o antigo testamento os sacerdotes usavam vinho(COM ALCOOL). A bebida alcoólica nunca foi proibida pela bíblia mas sim a embriaguez, agora temos que dar exemplos como cristãos, não podemos sair por ai bebendo em público devemos dar testemunho! Em casa na hora do almoço uma taça de vinho ou outra coisa não faz mal a ninguém nem é pecado!

(Gn 49:12; Jz 9:13; Jo 2, 1-12; 2.º Sm 16:2; 1.º Cr 12:40; Jdt 12:12; Sl 4:8; 103:15; Pv 31:6; Ecle 2:3; 9:7; 10:19; Eclo 31, 22.32.33.35.36.39; 40:20; 49:2; Is 25:6; 55:1; Jr 40:10; Lm 2:12; Joel 4:18; Zc 9:17; 10:7; Lc 10:34).

5º “Adoramos um Deus vivo e não um Deus pregado”

Nós adoramos um Deus pregado??? A igreja usa o crucifixo como simbolismo da nossa redenção, a cruz não é sinal de condenação e sim de libertação!


I coríntios 1, 18“A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. “


23 “…mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos;”

Gálatas 3, 1 “Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?”

Gl 1 1-4; 6,14;

1 Cor 1, 17-25; 2,2; 15, 1-4+;

1 Ts 1, 9-10

At 13, 26-39;


6º “pra que pedir a santo se é mais fácil pedir a Deus”

Será que ele reconheceu que os Santos podem interceder??


Ah, então agora é inútil orar pelos irmãos ou então pedir aos irmãos que orem por nós?

Não vou nem citar passagens da intercessão dos santos se não vou me prolongar muito!

Os santos somente intercedem nada mais que isso, quem realiza o milagre é Deus, nenhum santo tem poder pra dar nada.. mas eles podem interceder por nós SIM!


7º “vcs ficam adorando um homem la de Roma ele é errante igual a qualquer um”


Quem adora ?? Pelo que eu saiba o papa é pecador igual a todos os outros homens sim, ele se confessa assim como todos nós! A diferença da infabilidade papal é na questão do ensinos doutrinários uma vez que é o pastor da igreja instituído por Cristo!

Mateus 16, 18 “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Poderia ficar aqui colocando milhares de passagens bíblicas, mas não precisa o testemunho é a principal forma de mostrar a verdadeira fé…

Autor: Rafael Rodrigues
Fonte: http://sadoutrina.wordpress.com/2010/06/07/39/
 

Uma vez salvo, sempre salvo! Será? O que diz a Bíblia

Comumente vemos pessoas afirmando que já estão salvas, e portanto apontam o dedo na cara das outras dizendo que elas vão para o inferno, agora eu pergunto com que certeza elas dizem isso? Caso elas abandonem o evangelho mesmo assim ainda serão salvas?

A Igreja Católica nunca deve duvidas da Salvação, agora ela não pode dizer que ninguém está salvo, até por que se estivéssemos salvos não precisaríamos ser julgados no último dia!

Abaixo vou colocar como a bíblia deixa explicito que ninguém tem sua salvação garantida aqui na terra.

Felipenses 3, 10-14. Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte, com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos. Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo. Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente, persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo. [grifos meus]

Coríntios 10, 12. Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia.

Hebreus 4, 1. Enquanto, pois, subsiste a promessa de entrar no seu descanso, tenhamos cuidado em que ninguém de nós corra o risco de ser excluído.

Hebreus 10, 26-27. Depois de termos recebido e conhecido a verdade, se a abandonarmos voluntariamente, já não haverá sacrifício para expiar este pecado. Só teremos que esperar um juízo tremendo e o fogo ardente que há de devorar os rebeldes.

Romanos 11, 22. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade para contigo, suposto que permaneças fiel a essa bondade; do contrário, também tu serás cortada.

Romanos 8, 24-25 Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? 25. Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos.

Tessalonicenses 5,8. Nós, ao contrário, que somos do dia, sejamos sóbrios. Tomemos por couraça a fé e a caridade, e por capacete a esperança da salvação.

Tito 1, 2 …na esperança da vida eterna prometida em tempos longínquos por Deus veraz e fiel…

Tito 3, 7… para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna.
Temos a Esperança que vamos ser salvos e não a certeza que já estamos salvos!

Filipenses 2,12. Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência.
Vejam Paulo mandando os Filipenses trabalharem em sua salvação, como eles trabalhariam por ela se já estivessem salvos?

II Coríntios 6, 1. Na qualidade de colaboradores seus, exortamos-vos a que não recebais a graça de Deus em vão.
Outras passagens mais claras que não precisamos de mais conversa:

Na Bíblia não existe contradição!! O que temos que fazer é examiná-la melhor!

Os Eleitos de Deus São aqueles que o Amam! Esses, ninguém tira da mão de Deus, agora se eles quiserem sair dela ai já é problema deles, todos tem o livre arbítrio!

Hebreus 6, 4-6 Porque aqueles que foram uma vez iluminados saborearam o dom celestial, participaram dos dons do Espírito Santo, experimentaram a doçura da palavra de Deus e as maravilhas do mundo vindouro e, apesar disso, CAÍRAM NA APOSTASIA, é impossível que se renovem outra vez para a penitência, visto que, da sua parte, crucificaram de novo o Filho de Deus e publicamente o escarneceram.
Está claro ai acima, os que já experimentaram Deus, dos dons do Espírito Santo e das delícias celestes, se abandonarem Cristo não serão salvos! Portanto ninguém tem a salvação garantida, e todos até mesmo os que aderem a Jesus Cristo podem negá-lo. Só quem experimenta essas coisas santas é quem já esteve com ele.

2 Pedro 20-22 Com efeito, se aqueles que renunciaram às corrupções do mundo pelo conhecimento de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador nelas se deixam de novo enredar e vencer, seu último estado torna-se pior do que o primeiro. Melhor fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, depois de tê-lo conhecido, tornarem atrás, abandonando a lei santa que lhes foi ensinada. Aconteceu-lhes o que diz com razão o provérbio: o cão voltou ao seu vômito (Pr 26,11); e: A porca lavada volta a revolver-se no lamaçal.
Novamente Pedro nos mostra que a pessoa veio para Cristo e depois voltou ao mundo ou seja apostatou da fé, e conseqüentemente não será salva!

Autor: Rafael Rodrigues
Fonte: http://sadoutrina.wordpress.com/2010/06/28/uma-vez-salvo-pra-sempre-salvo-sera/

O que a Igreja diz sobre a homossexualidade?

Será que o Homossexualismo é bem visto aos olhos de Deus?

Muitos podem responder essa pergunta dizendo que sim, que Deus ama a todos! Ora Deus ama o pecador e não o pecado, Deus nos fez homem e mulher, Adão e Eva, e não Adão e Ivo ou Ada e Eva. Lembremo-nos do Gênesis :

2, 18. O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe corresponda.”

2, 22-24. “E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem. “Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem.” Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.”
Se Deus Aprovasse o Homosexualismo Não deixaria tão claro em sua criação como deveriam ser todas as coisas.

Mas qual a Orientação da Igreja para tais casos?

Vejamos nas escrituras:

Levítico 18, 22: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;”

Levítico 20, 13: “Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; Certamente Morrerão; o seu sangue será sobre eles.”

Romanos 1, 26. “Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza.”

Romanos 1, 27 “E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.”

1 Coríntios 6,9: “Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos…”

Judas 1, 7 “Da mesma forma Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas, que praticaram as mesmas impurezas e se entregaram a vícios contra a natureza, jazem lá como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.”

Vejamos no Catecismo:

CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE

Parágrafo 2357 A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.

Parágrafo 2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.

Parágrafo 2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.

Parágrafo 2396 Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.
Não é preciso ser dito mais nada a respeito! Devemos agora, pois orar por aqueles que se encontram em tal pecado e ter a esperança que o Senhor os levará ao arrependimento!

In Cord Jesu Semper,
Rafael Rodrigues.

Autor: Rafael Rodrigues
Fonte: http://sadoutrina.wordpress.com/2010/06/21/e-o-que-a-igreja-diz-sobre-a-homossexualidade/

Santos e Intercessão - vários pontos respondidos

O QUE É SER SANTO?

“Chamem de Santo só ao Senhor dos exércitos.”, diz a Bíblia. Porém, Deus mesmo é Quem nos diz: “Sede santos porque Eu sou santo!” (Lv 19, 2; 20, 7; I Pd 1, 16) Ele mesmo pede para sermos santos Nele! Logo, Deus não é apenas santo, Ele é o Santo dos santos. Cristo é o Santo dos santos! (Dn 9, 24; Is 11, 1-5; Mt 3, 1-17) Fonte de toda a santidade.
Ser santo é ser “são”, íntegro, puro, perfeito. No entanto, não significa ser alguém sem pecados! O ser humano é santo e é pecador. Pecador porque todos têm pecados (1.ª João 1:8), e santo porque o Espírito Santo é Quem nos santifica, nos fortalece, e nos purifica. Ser perfeito para Deus, não é sermos isentos de pecado, pois, Ele não poderia pedir algo que não podemos ser ou fazer aqui na Terra, mesmo com Sua Graça. Ser perfeito para Deus, Que conhece nossos limites, é buscar evitar o pecado, e quando cair não se entregar, mas, recorrer ao Pai da Misericórdia. Nosso desafio é deixarmos a santidade do Espírito de Deus prevalecer em nossas vidas. Os santos, hoje canonizados, ou seja, reconhecidos oficialmente como santos intercessores no Céu, tinham pecados em vida, mesmo após suas conversões, mas, lutavam para deixar a santidade de Deus prevalecer. E isto só aconteceu de forma plena no Céu, onde estão, e onde o pecado não habita. Foram purificados plenamente pelo Sangue do Cordeiro, e hoje são unicamente santos, não mais santos e pecadores. Estão na Graça Plena!

DEVOÇÃO AOS ‘SANTOS’

Protestantes questionam que muitos católicos dizem: ‘Sou feliz por ser católico, sou devoto de Paulo, de Pedro e outros, sendo que a Bíblia diz em 1.ª Coríntios 1, 12-13: “… cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Pedro, e eu, de Cristo. Por acaso Cristo foi dividido em várias partes? Será que Paulo morreu crucificado em favor de vocês? Ou será que vocês foram batizados em nome de Paulo?”.
Estaria havendo aqui uma divisão refletida na devoção aos santos???

O que aconteceu em Corinto foi que as pessoas estavam brigando por terem sido evangelizadas por Paulo, Pedro, Apolo… Pois, tomavam, por iniciativa própria, tais pessoas como sendo cada qual a que evangelizou melhor! Como dizem alguns ainda hoje: Eu sou da Igreja Batista, Eu sou da Universal, Eu sou da Adventista do 7.º Dia… Não há erro em se dizer isso, desde que não se brigue e não se esqueça que todos somos de Deus acima de tudo!
Não se deve dizer ainda: “Sou da Renovação Carismática, Sou do Apostolado da Oração, Sou do ECC…”, com a intenção de mostrar que participa do melhor grupo. Todos somos dos grupos sim, mas somos da Igreja, e mais do que tudo, somos de Cristo Jesus. Paulo tinha discípulos, como Timóteo que conheceu na cadeia, e era feliz por isso, chamando-o até de filho na fé (I Tm 1, 1-2; 4:17; II Tm 1:2). João Batista tinha discípulos e por aí vai (Mt 9:14; 14:12; Mc 2:18; Lc 5:33; 7:18; Jo 3:25)… Todos com intuito de levar seus discípulos a Cristo Jesus, o Mestre dos mestres. Mas, alguns desses discípulos não entenderam isso e brigavam entre si. Vemos nos santos, exemplos de pessoas que nos levam a Deus. Não se deve achar que um santo é mais forte do que o outro. Forte só Deus. Eles pedem a Deus por nós! Deus é Quem decide se vai atender, como e quando. Assim em qualquer pedido de oração… Ser devoto de um santo ou santa, é ser admirador dele (a) e ser grato a ele(a) por ter intercedido a Deus. Nossa gratidão maior sempre será a Deus que ouviu as orações nossas e as celestes!!!

Paulo disse: “Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo!” E a Bíblia recomenda que imitemos os exemplos do Antigo Testamento (I Cor 4:16; 11:1; Fl 3:17; Hb 6:12) Logo, não só podemos admirar o exemplo deles, como devemos seguir tal exemplo de fidelidade a Cristo, o Exemplo Maior! Em toda a história da Igreja Católica nenhum santo, nem mesmo Maria, foi chamado de deus (a). Que tipo de adoradores seríamos nós, segundo se pensa, se não declaramos santo algum como sendo nosso deus? Adoradores medrosos e vergonhosos, não?… Então, ser admirador do exemplo dos santos é bíblico como São Paulo incentiva. Ser devoto de Iemanjá, por exemplo, é que pode-se chamar de idolatria, por que ela é uma deusa (orixá) para as religiões afro!!!

INTERCESSÃO DOS SANTOS E SANTAS:

Interceder, no sentido religioso, é pedir a Deus algo em favor de outra pessoa. Além, claro, da Intercessão maior de Cristo Jesus, existe ainda a intercessão dos vivos sobre a Terra (Tg 5, 16). Mas e a intercessão dos Anjos? Existe? Sim (Zc 1, 12-13; Ap 8, 3-4)! E porque os protestantes não aceitam a intercessão nem de Maria nem de santo (a) algum (a)?… Há vários motivos, mas, o principal é que a Bíblia diz só haver um mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo. Mas, o restante desta mesma passagem diz que Ele é o único mediador no sentido de reconciliar Deus com a humanidade pecadora, pelo Sacrifício na Cruz. Não no sentido de interceder, pedir a Deus por alguém que precise de oração. Se fosse assim ninguém rezaria pelo outro, pois, já está sendo mediador. Aliás, no mesmo capítulo bíblico em que diz que só Jesus é o Mediador entre Deus e os Homens, ou seja, antes de falar da reconciliação única por Cristo, São Paulo nos recomenda a intercessão, uns pelos outros. Porque se ñ fosse a reconciliação na Cruz, pelo Homem-Deus Jesus, jamais teríamos acesso ao Pai como temos desde então (1.ª Tm 2, 1-6).

Quando Jesus diz que é O Caminho e que ninguém vai ao Pai se não for por Ele (João 14:6), está afirmando pela primeira vez, não que os santos não possam interceder, ou que nós não possamos rezar uns pelos outros a Deus, mas, que sem que a pessoa creia Nele como Aquele que reconciliou Deus com a Humanidade, não se pode chegar plenamente ao Pai. Cria-se uma barreira, um véu! Quando se crê em Jesus como Salvador, esta barreira cai, o véu se rasga (Mt 27, 50-51), e temos acesso ao Céu, ao Pai, podendo pedir a Ele em favor do irmão.

Mas, a questão é: Maria está no Céu?

Quando Jesus fala que só Ele subiu, usa a expressão “Céu” no singular, e não céus (João 3:13). Porque Ele foi o único a subir ao Céu dos céus (1.º Rs 8:27). O mais alto dos céus. Visto que há diferentes níveis de céu (2.ª Cor 12, 1-3).Elias e Enoc foram arrebatados para o alto, então Jesus não poderia afirmar que só Ele havia subido (Gn 5:24; 2.º Rs 2). O que Ele afirma é que foi o único a subir ao mais alto Céu, à Direita do Pai (Ap 12:5).

Mas, Maria e os santos estão “dormindo”, inconscientes, e/ou esperando ser ressuscitada? E se está no Céu, tem acesso ao Pai? Pede por nós? Ou unicamente adora a Deus? Bem, se um malfeitor que só na cruz reconheceu Jesus, e apenas como sendo um homem justo, já entrou no Paraíso naquela mesma Sexta-Feira Santa, imagine a mãe de Jesus! Na Transfiguração de Jesus Ele mostra ter acesso com os glorificados. E a Mãe do Salvador é vista glorificada em Apocalipse (vestida de sol) no Céu. Os que morreram pelo Evangelho também aparecem bem vivos, despertos e tendo acesso direto para clamar ao Pai. (Lc 9, 28-31; Lc 23, 39-43; Ap 6, 9-10; Ap 12, 1-3).
Mas, as provas mais claras de que a intercessão dos santos do céu existe, estão nos Santuários, onde as pessoas deixam fotos, fitas, objetos como sinais das Graças (ex-votos) conseguidas da parte de Deus pela intercessão do (a) santo (a)… Não se trata de querer afirmar que os santos seriam capazes de influenciar a Deus, senão, nem nós aqui poderíamos rezar uns pelos outros. Nem se trata de invocar santos no lugar de Deus, mas sim, de pedimos a intercessão deles a Deus, eles nada poderiam fazer por conta própria. Deus age por atenção a eles, assim como age por atenção amorosa a mim se eu rezar por você.

Ora, é muita contradição defender que os santos estão dormindo, mesmo porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão, disse: “Em verdade, em verdade vos digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Ora, ele não disse que após adormecer e após a ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso. Ele estava ‘no tempo’, vivo, quando disse essas palavras, indicando a morte próxima de S. Dimas e a entrada deste primeiro santo canonizado da Igreja. Os espíritos estão esperando a ressurreição final sim (1.ª Cor 15, 22-23), mas, isto não significa que estão dormindo, perecidos… Eles intercedem, adoram, suplicam a Deus, e no final dos tempos vão voltar com Cristo, pois a Ele pertencem (Ap 6, 9; 1.ª Tess 3, 13), vão retornar aos seus corpos sepultados para a ressurreição (Jo 5:28), serão restaurados na carne e glorificados nela, e no Céu viveram eternamente na Glória. Tal como Jesus, que subiu em Carne e Sangue, para ser glorificado no Céu.
Em outro trecho, quando discutia com os saduceus: “Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus nos declarou? Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mateus 22, 31-33). Logo, Abraão, Isaac e Jacob estão vivos e não de “adormecidos” ou mortos.

No Apocalipse (6:9-10), os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz: “Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?” Mas, mesmo com essa passagem clara que os fiéis “mortos” por causa do Evangelho, estão vivos em espírito, e podem clamar a Deus sim, ainda é afirmado por protestantes, que tais mártires podem orar a Deus pela humanidade, mas, nós não podemos pedir a eles. Ou seja, segundo alguns protestantes que reconhecem a intercessão desses santos mártires, a intercessão só pode ser por iniciativa deles, nunca nossa, pedindo que intercedam. Ora, já que intercedem, quebrando assim a teoria de que no Céu unicamente Jesus é intercessor, pedir a intercessão deles não ocasiona pecado algum. O que a Bíblia diz é que não se adore a ninguém a não ser Deus. Na intercessão não estamos adorando, estamos pedindo orações, como pedimos a qualquer pessoa aqui, sendo que os santos estão mais puros, e mais próximos de Deus!

CONSULTAS

Catecismo da Igreja Católica: 1096; 1105; 1504; 2099; 2634; 2687; 2734; 739; 1341; 1361; 1368; 2606

336; 956; 9 58; 1434; 2156; 2683; 969; 2827; 210; 2574; 2577; 2578; 2584; 1349; 1354; 2770;

MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS:

Maria é Medianeira da Graça porque serviu de canal intermediário para que a Graça de Cristo viesse à humanidade. Toda a Graça que chegou até nós por Cristo, passou por Maria, veio por ela, pois, ela carregou a plenitude da Graça em seu ventre… Ela foi o canal de toda a Graça que é Jesus Cristo. Em seu ventre nos trouxe o Salvador, Aquele que é a Fonte de todas as Graças!

Os mortos não sabem de nada?

De fato no AT todos os que morriam não tinham esperança alguma de Céu, e nada sabiam sobre o que acontecia aqui neste mundo, debaixo do sol: A Terra (Ecle 9:5) e sequer podiam rezar por alguém (Sl 115:17). E muito menos sabiam dos fatos do Céu. Mas, Jesus fez uma Obra de Redenção plena e mudou esta realidade. Foi pregar aos que estavam na Região dos Mortos desde a criação do mundo até Sua Crucificação (1.ª Pd 3, 18-20; 4, 5-6). Vencendo a morte levou muitos deles para o Céu (Sl 68, 19; Ef 4). Moisés foi agraciado antecipadamente, pois, morreu, mas, seu corpo foi levado para o Céu, e lá ele foi vivificado e glorificado na carne (Dt 34, 5-6; Judas 9). Quando apareceu junto a Elias, conversavam com Jesus sobre o Seu Sacrifício que ainda iria acontecer, provando assim, que Moisés sabia que Jesus não tinha sido crucificado ainda, logo, sabia o que acontecia e o que não acontecia aqui na Terra (Lc 9, 30-31). Deixando claro que a situação dos ‘mortos’ após o Resgate de Cristo é outra bem diferente do AT. Dai os fiéis de Deus aparecem em Ap 6 diante de Deus e tendo acesso para clamar a Ele! Deus é Deus de vivos, não de mortos. Então, não pedimos intercessão a quem está morto, mas a quem está vivo em espírito!

Espiritismo no Catolicismo?

Como já visto não pedimos intercessão de todo e qualquer pessoa que morre, mas, daqueles que a Bíblia mostra vivos diante de Deus. Os seus servos fiéis. Não pedimos que venham aqui nem que ‘baixem’ em ninguém. Portanto, nada a ver com Espiritismo ao contrário do que vem sendo afirmado por irmãos protestantes.

Intercessão: Onipotência, Onipresença e Onisciência

Há mais dois graves enganos cometidos por muitos cristãos não-católicos, quanto a intercessão dos santos.

1.º Julgam que interceder é o mesmo que salvar e citam Atos dos Apóstolos 4, 12:
“Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos.” contra a intercessão dos santos. Ora, interceder é orar a Deus por alguém. Salvar, no caso do Cristianismo, é livrar alguém da condenação do pecado: morte e inferno. Como mediador na Salvação temos unicamente Jesus Cristo, único que, sendo Deus e Homem, reconciliou o Pai com a humanidade, ao vencer o pecado e a morte (1.ª Tm 2, 5-6 : “Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo…”). Quanto a interceder, no sentido de orar pela Salvação de Cristo ou outra intenção ligada a ela, o próprio S. Paulo nos recomenda neste mesmo capítulo: “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade…” (1.ª Tm 2, 1-4).

Quanto a Salvação a Igreja Católica é clara: “Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens, e de oferecer-se em sacrifício por todos.” (Cat. Igrej. Catol. 616)

Ou seja, não cremos que somos salvos por santo (a) algum(a), nem por Maria, e nem por Papa algum! Eles podem sim nos levar a Salvação em Jesus Cristo.

2.º Julgam que se os santos intercedessem por nós a Deus, ou seja, pudessem receber nossas orações e apresentar a Deus, seriam Onipotentes, Onipresentes, e Oniscientes. Mas, intercessão não é isso. Vamos pegar, entre outros, o exemplo dos Anjos. O Apocalipse mostra um anjo acolhendo as orações dos santos (Ap 8, 3-4). Ora, já que o Anjo está colhendo as orações não poderíamos supor, de acordo com o pensamento protestante, que ele estivesse em todos os lugares em que se fizeram orações (onipresente)? E que o Anjo é quem vai realizar tudo (onipotente)? E ainda que eles sabem de tudo (oniscientes)?

Claro que não! O Anjo não vai até às orações, elas é que vão a ele (anjo não é onipresente). O Anjo teve acesso e conhecimento das orações porque Deus permitiu (o anjo não é onisciente). Ele as repassa a Deus. Deus é Quem faz (o anjo não é onipotente)! Assim é com os santos…

Autor: Emerson
Fonte: http://sadoutrina.wordpress.com/2010/06/17/santos-e-intercessao/

Fé cristã não é moda que se passa com o tempo

O Arcebispo da capital mexicana, o Cardeal Norberto Rivera Carrera, reafirmou que o cristianismo segue sendo o caminho de santidade para o homem e advertiu que se atualmente acredita-se que a mensagem de Jesus passou de moda, é pelo mesmo descuido dos fiéis que não são capazes "de transmitir a Boa Nova em forma atraente e convincente".

Durante a Missa dominical, o Cardeal indicou que com freqüência se escuta dizer "que a era cristã já foi superada, que novas filosofias, novos princípios éticos e novas espiritualidades chegaram, que a Nova Era, a New Age, é a que pode satisfazer as inquietudes do homem da pós-modernidade".

Aceitar isto, indicou, é acreditar que Cristo "já foi superado e que sua doutrina e seus critérios já não são resposta nas circunstâncias atuais". Entretanto, assinalou que esta idéia negativa pode dar-se porque "a humanidade endureceu o coração" e foi atrás dos ídolos do mundo, ou os cristãos desfiguraram a mensagem e não souberam transmitir a Boa Nova de forma atraente e convincente.

"O problema não é do cristianismo, mas sim de nós que fechamos o coração à Água Viva que é Cristo Jesus", afirmou o Arcebispo do México, quem agradeceu que diante dos problemas, "em nossos dias há muitos sinais claros de que o cristianismo segue sendo liberador e transformador dos corações e das estruturas deste mundo quando tomamos a sério e atualizamos a missão que Jesus faz a seus discípulos".

Autor: Prof. Felipe Aquino
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0547

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Por que os protestantes não leêm as obras de Martinho Lutero?

Rondinelly Rosa Ribeiro

Nos debates entre católicos e protestantes, nós, católicos, notamos que nossos opositores são bastante exigentes em relação ao detalhamento das doutrinas da Igreja. Geralmente submetem-nos a diversas perguntas, sejam elas bem ou mal formuladas. O apologista católico, então, deve estar preparado, estudar a doutrina de sua Igreja, ler as obras dos padres apologistas, e responder a esses fundamentalistas satisfatoriamente (infelizmente, eles não se satisfazem com respostas). Mas, será que os protestantes buscam nos seus "pais" a resposta para nossas questões?

Vocês, leitores, já perceberam que os protestantes geralmente buscam suas fontes a partir de grandes teólogos do passado e do presente, mesmo de Calvino, no caso dos calvinistas, e vários outros teólogos modernos? Entretanto, geralmente falta um personagem, o personagem principal, no âmbito reformado: Martinho Lutero.

Já é ampla a nossa cobertura da revolta protestante do século 16, mas muito ainda falta ser dito. Os protestantes costumam colocar Lutero como um príncipe, um homem iluminado, que trouxe à luz a Igreja que jazia nas trevas da "corrupção". Em todos os meios protestantes, Lutero foi um homem que, ao ler "um livro proibido", a Bíblia, descobriu em suas letras simples a doutrina até então "obscura" de Cristo: a salvação somente pela fé. Desde então Lutero é uma figura ímpar na história do protestantismo. Inclusive alguns teólogos católicos reconhecem em Lutero valores dignos dos grandes doutores da Igreja.

Porém, seus escritos praticamente desapareceram da estante dos protestantes modernos (ou pelo menos, de suas obras). O que vemos hoje é que os protestantes fundamentalistas se baseiam mais em sua própria opinião "errada" das Escrituras do que num fundamento ao menos mais criterioso. Entretanto, será que é válida a fundamentação da teologia protestante na herança dos estudos de Lutero?

Quantos protestantes, mesmo pastores, já leram obras de Lutero. Dificilmente um católico que não seja estudioso do assunto leria. Mas espera-se que os protestantes tenham uma certa noção dos escritos dos seus pais. Nós católicos buscamos ler e entender o que pensavam e ensinavam os pais da Igreja: Inácio, Clemente, Leão, Tertuliano, Gregório, Agostinho, Vicente, Aquino. Entre milhares de outros. É uma vasta literatura, mas todo católico que esteja interessado nas suas doutrinas busca conhecer a sua patrologia.
Lutero deixou uma obra extensa, da qual em português creio não existir nem metade. Suponho, também, que nem metade dos protestantes já leu as obras dele. O que será que encontrariam? Talvez não gostem muito do que encontrarão, caso se aventurem. Na realidade, apesar de ser um estudioso da Bíblia, ter causado uma revolução no seio da Igreja, muitas vezes Lutero foi um blasfemo. Ao menos, pelos seus escritos, é o que nos parece.

Muitos protestantes questionam os católicos acerca do que falaram os seus teólogos do passado. Muitos dizem que Papas pecaram, disseram isso ou aquilo. Tudo isso, para eles, é prova de que a Igreja Católica não é a Igreja fundada por Jesus, nosso Senhor. Que o Espírito Santo não pode conduzir uma Igreja que ensina a "venda do perdão", por exemplo. Outros alegam que a Igreja não podia ter transferido a um homem o poder que somente Deus contém. Entre várias outras alegações, os erros do passado são, para os protestantes, prova mais que suficiente de que a Igreja é demoníaca.

No nosso país, é comum o uso de "ditados populares". Um deles, que podemos até aplicar aqui, é "Cuidado! O peixe morre pela boca".

Muito do que Lutero escreveu, em confronto com o Papa e a autoridade da Igreja, é defendida até o fim pelos seus idealistas. Mas será que defenderiam com a mesma vontade o Lutero que vamos apresentar aqui? Talvez fiquem surpresos, digam que ele não quis dizer o que está aparentado, que existem outros escritos dele que dizem o contrário. Ora, pelo que vamos ler, parece que não há como entender outro contexto, o que faz com que entendamos exatamente o que Lutero quis dizer quando da redação das obras. E se existem outros escritos dele que dizem o contrário, isto não é um fator de alívio, mas de complicação.

Mas, de qualquer forma, o leitor julgue as palavras de Lutero...ditas pelo próprio reformador.


Seja um pecador

Se és um pregador da graça, então pregue uma graça verdadeira, e não uma falsa; se a graça existe, então deves cometer um pecado real, não fictício. Deus não salva falsos pecadores. Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda...Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar...Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia. (American Edition, Luther's Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963. 'The Wittenberg Project;' 'The Wartburg Segment', translated by Erika Flores, de Dr. Martin Luther's Saemmtliche Schriften, Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521. )

Lutero está claramente dizendo que os nossos pecados, mesmo o pecado mais intenso imaginável, não importa. Diz que podemos cometer os pecados de forma convicta, que mesmo assim não nos separaremos de Deus. Imagine um católico dizendo tal coisa a um protestante, em um debate sobre o pecado, qual seria a resposta do protestante? (não responda, caro leitor, apenas abra sua Bíblia e leia o que ela diz sobre o pecado ? Mt 25,32; Mt 13,30; Mt 3,10; Hb 10,26-29).


Fazer o bem é mais perigoso que o mal

Estas almas piedosas que fazem o bem para chegar ao céu não somente não o alcançarão, como serão arranjados entre os ímpios; e importa mais em impedi-los de fazerem boas obras que pecados. (Wittenberg, VI, 160, citado por O'Hare, in "The Facts About Luther", TAN Books, 1987, p. 122).

Sim, é isso que você leu. Deve-se evitar praticar boas obras, não pecados. Acaso foi isso que Jesus ensinou? Pense em Cristo exortando a pecadora, em vias de ser apedrejada, e, ao segurá-la pela mão, dizer: "vá, e não pratique mais boas obras". Na verdade, o que Lutero quer dizer é "não se preocupe com os pecados, Jesus os encobrirá. Preocupe-se com suas boas obras, isto lhe condenará". As Escrituras dizem que seremos julgados pela forma como vivemos a nossa fé. Paulo diz claramente, em Rm 2,5-11, que o justo julgamento de Deus será de acordo com nossas ações. De acordo com 2Cor 5,10, receberemos a recompensa de Deus de acordo com nossos atos, bons ou ruins. Segundo Lutero, seremos recompensados por não fazer boas obras, enquanto que nossos pecados não influirão no julgamento de Deus.

Você pode perguntar: mas não são os protestantes que acreditam "somente na Bíblia"? Bem, responderíamos, somente quando lhes convém...


Não há livre arbítrio

...Em relação a Deus, e a tudo que importa na salvação e condenação, o homem não possui livre-arbítrio, é um cativo, um prisioneiro, um escravo, seja da vontade de Deus, seja da vontade de Satanás. (Bondage of the Will, Martin Luther: SelectionsFrom His Writings, ed. by Dillenberger,Anchor Books, 1962 p. 190).
Tudo que fazemos é por necessidade, não por livre-arbítrio, pois o livre-arbítrio não existe... (Ibid, p. 188)

O homem é como um cavalo. Deus o está montando? Um cavalo é obediente e aceita as vontades de seu dono, e vai onde quer que ele queira. Acaso Deus soltou as rédeas? Então Satanás sobe em seu dorso, e o submete aos seus caprichos...Portanto, a necessidade, e não o livre-arbítrio, é o princípio controlador de nossa conduta. Deus é o autor do que é mal como do que é bom, e, da forma como concede a felicidade àqueles que não a merecem, assim também condena a outros que não desejaram seu destino. ('De Servo Arbitrio', 7, 113 seq., citado por O'Hare, in 'The Facts About Luther, TAN Books, 1987, pp. 266-267.)

A Bíblia discorda de Lutero. Lemos em Eclesiástico 15,11-20: "Não digas: É por causa de Deus que ela me falta. Pois cabe a ti não fazer o que ele abomina. Não digas: Foi ele que me transviou, pois que Deus não necessita dos pecadores. O Senhor detesta todo o erro e toda a abominação; aqueles que o temem não amam essas coisas. No princípio Deus criou o homem, e o entregou ao seu próprio juízo; deu-lhe ainda os mandamentos e os preceitos. Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens".

Os protestantes, claro, replicarão dizendo que Eclesiástico não é um livro canônico. Apesar de estarem errados, e Eclesiástico ser sim um livro canônico (leia os porquês em vários artigos de nossos site), podemos citar livros que eles apreciam como Escritura Sagrada: Dt 30,19-20: "Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e permanecendo unido a ele. Porque é esta a tua vida e a longevidade dos teus dias na terra que o Senhor jurou dar a Abraão, Isaac e Jacó, teus pais". Vemos que o homem, além de ser livre para escolher, ele é obrigado a fazer tal escolha. Em Gn 4,7 lemos: ?Se praticares o bem,, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te; mas, tu deverás dominá-lo?.

Em Jo 15,15: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai". Não nos parece que João concorda com Lutero a respeito da natureza eqüina dos homens, nem de seu jóquei...

Lutero disse que Deus é o responsável pelo bem e pelo mal. Porém Paulo também discorda dele, pois escreveu: "Pois, se nós, que aspiramos à justificação em Cristo, retornamos, todavia, ao pecado, seria porventura Cristo ministro do pecado? Por certo que não!". Por certo que Lutero está errado.


Os cristãos não estão sujeitos a autoridade alguma

Todo cristão é pela fé tão exaltado sobre todas as coisas que, por meio de um poder espiritual, é senhor de todas as coisas, sem exceções, que nada lhe causará mal. De fato, todas as coisas foram feitas sujeitas a ele e são orientadas a servi-lo na sua salvação. ('Freedom of a Christian,' Martin Luther. Selections From His Writings, ed. por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 63.)

Injustiça é feita quando as palavras ?sacerdote, clérico, espiritual, eclesiástico? são transferidas de todos os cristãos para aqueles poucos que são chamados por costume mesquinho de "esclesiásticos" (Ibid., p. 65)

Segundo Lutero, não há necessidade de sacerdotes, e da hierarquia. Todo cristão tem uma relação livre com Deus. Isto parece algo muito bom, e realmente nós podemos ter uma relação direta com Deus. Entretanto não podemos excluir o papel da hierarquia e dos sacerdotes. Lemos no livro de Números, capítulo 12, que a irmã de Moisés, Mirian (Maria), disse: "Porventura é só por Moisés, diziam eles, que o Senhor fala? Não fala ele também por nós". A Bíblia mostra que "o Senhor ouviu isso" e disse "Por que vos atrevestes, pois, a falar contra o meu servo Moisés?" e logo depois "Maria foi ferida por lepra". A Bíblia nos ensina a não proceder contra os escolhidos por Deus: "Deus me guarde de jamais cometer este crime, estendendo a mão contra o ungido do Senhor, meu senhor, pois ele é consagrado ao Senhor!" (1Sam 24,7). Pela intercessão de Moisés, Mirian foi curada da lepra. Logo depois vemos Coré (Num 16) se rebelar contra Moisés e Aarão: "Basta! Toda a assembléia é santa, todos o são, e o Senhor está no meio deles. Por que vos colocais acima da assembléia do Senhor?". A Bíblia mostra que, por causa desta revolta, "Saiu um fogo de junto do Senhor e devorou os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso". Isto pode ser a semelhança do que espera aqueles que se rebelam contra os desígnios de Deus: "Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos" (Mt 25,41).

Os camponeses mereceram seu destino


Assim como as mulas não se movem até que seu dono lhe puxe as cordas, assim o poder civil deve conduzir as pessoas comuns, açoitá-los, enforcá-los, queimá-los, torturá-los e decapitá-los, para que aprendam a temer o poder estabelecido (El. ed. 15, 276, citado by O'Hare, em 'The Facts About Luther, TAN Books,1987, p. 235).

O camponês é um porco, e quando um porco é abatido, ele está morto, e da mesma forma os camponeses não pensam sobre a vida futura, pois do contrário se comportariam de outra maneira. ('Schlaginhaufen,' 'Aufzeichnungen' p. 118, citado ibid., p. 241).

Trata-se do episódio da guerra dos camponeses de 1525. O próprio Lutero recomendava aos príncipes: "impeça-os da forma que puderem, como se matam cachorros loucos" (Ibid., p. 235). Erasmo de Roterdã, contemporâneo de Lutero, relatou que mais de cem mil camponeses perderam suas vidas (Ibid., p. 237).

Provavelmente você, leitor católico, já foi defrontado por protestantes com o argumento de que a Igreja "matou milhões de pessoas na inquisição", entre outras acusações (mal informadas, no caso das inquisições). Porém, como estamos mostrando neste artigo, poucos são os que conhecem que Lutero, Calvino e Elisabeth promoveram massacres contra católicos ou não-católicos. Muitos, na verdade, não sabem nem mesmo que Calvino mandou queimar Miguel de Serveto, ou porque Thomas Moore foi decapitado, na Inglaterra...


Poligamia

Confesso não poder evitar que uma pessoa despose muitas mulheres, pois tal não contradiz as Escrituras. Caso um homem escolha mais de uma mulher, deve procurar saber se está satisfeito com sua consciência de que o fará em acordo com o que diz a Palavra de Deus. Neste caso, a autoridade civil nada tem a fazer. (De Wette II, 459, ibid., pp. 329-330)

Somente pela Escritura Lutero não pôde descartar a poligamia. Talvez ser bígamo, ter várias mulheres ao mesmo tempo, sem ser fiel a nenhuma delas, não influencie na conduta cristã de buscar na Bíblia somente o que diz respeito à salvação...


A Bíblia poderia melhorar


A história de Jonas é tão monstruosa que é absolutamente inacreditável ('The Facts About Luther, O'Hare, TAN Books, 1987, p. 202)

Eu jogaria o livro de Esther no Elbe. Sou de tal forma inimigo deste livro que preferiria que não existisse, pois é judaizante demais e com grande parte de idiotices pagãs. (Ibid.)

A carta de Tiago é uma carta de palha, pois não contém nada de evangélico ('Preface to the New Testament,'ed. Dillenberger, p. 19.)

Se algo sem sentido foi falado, este é o lugar. Eu confirmo o que muitos já haviam dito que, com muita probabilidade, esta epístola não fora escrita pelo apóstolo, e não merece o nome do apóstolo. ('Pagan Servitude of the Church' ed. Dillenberger, p. 352.).

Para mim tal livro* não possui qualquer característica cristã. Que cada um julge este livro; eu mesmo tenho aversão, e isto é o suficiente para rejeitá-lo (Sammtliche Werke, 63, pp. 169-170, 'The Facts About Luther,' O'Hare,TAN Books, 1987, p. 203). *NT: Trata-se do livro de Apocalipse.

É dito que Lutero entendeu a Bíblia "como se Deus falasse ao coração". Mas é difícil de imaginar que o próprio Deus, que lhe "falou ao coração", revelasse que Tiago escreveu uma epístola sem valor. Tal confusão é bem parecida com a "inspiração pelo Espírito Santo" que os evangélicos têm hoje em dia para confirmar a veracidade de suas interpretações bíblicas. É interessante também notar que, para os protestantes, a Bíblia é a autoridade final, correto? Porém vemos que Lutero se coloca acima da autoridade da Bíblia, escolhendo quais livros devem pertencer ou não a ela, e ainda com a "autoridade" de definir determinado livro. Na realidade, Lutero se colocou acima da Bíblia que afirma estar sujeito. Sem perceber, os protestantes de ontem e de hoje fazem o mesmo.

Os protestantes, debatendo sobre os deuterocanônicos, citam passagens que dizem que os que acrescentam qualquer coisa à Palavra de Deus serão condenados. Demonstramos com vários artigos que, na realidade, quem acrescentou ou retirou algo da Bíblia foram os reformadores. E o próprio Lutero admite tal feito, com a adição da palavra "somente" em Rm 3,28 de sua tradução para o alemão:

Se um papista lhe questionar sobre a palavra "somente", diga-lhe isto: papistas e excrementos são a mesma coisa. Quem não aceitar a minha tradução, que se vá. O demônio agradecerá por esta censura sem minha permissão. (Amic. Discussion, 1, 127,'The Facts About Luther,' O'Hare, TAN Books, 1987, p. 201)


Judeus para o inferno


Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno ('Luther's Works,' Pelikan, Vol. XX, pp. 2230).

Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de severidade...são inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros em suas blasfêmias e vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós. Eu estou fazendo a minha parte. ('About the Jews and Their Lies,' citado em O'Hare, in 'The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 290)

Mesmo se os judeus fossem inimigos, Lutero deveria amá-los, e não tratá-los como cachorros loucos, muito menos recomendar tal tratamento. Os cristãos devem reconhecer nos judeus o povo chamado por Deus e portador de sua revelação, e que possuem um papel na história da salvação. De fato, o chamado descobridor da doutrina de Deus encoberta pelos católicos, não parece ser familiar com a doutrina cristã que alegam ter resgatado.


Cristo pecador

Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela?" Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer. (Lutero, Tischredden, Table Talk, Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martinho Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).

Creio que não se pode comentar tais palavras, assegurando que vieram do nome daquele que cultuam hoje como "a estrela que brilhou no meio à escuridão da idade média". Não há dúvida: Lutero está errado. Cristo se assemelhou em tudo a nós, menos ao pecado. Isto é evidente pela Sagrada Escritura e pela autoridade da Igreja, pois Cristo é Deus. Imagine, leitor, o que aconteceria se você apresentasse este fragmento a um protestante, esperasse este identificar quem o disse, e depois revelar que foi dita por nada menos que Martinho Lutero?

Infelizmente, os protestantes se recusarão a buscar as obras de Lutero e de outros reformadores. Sua metodologia "minha consciência é meu guia" lhe impede de aderir a qualquer semelhança com a doutrina de algum ser humano, ainda mais se este ser humano ensinou o que mostramos acima. Na realidade, os protestantes, que acham que retiram suas doutrinas da Bíblia, na realidade copiam as conclusões de outras pessoas, como Lutero (o que é um mal negócio), Calvino (também), ou o que pode ser ainda pior, de suas próprias conclusões.

Talvez a única conclusão que podemos retirar destas, e de várias outras frases, é a que o apóstolo Paulo nos incentiva: "Examinai-vos a vós mesmos, se estais na fé. Provai-vos a vós mesmos...A menos que a prova vos seja, talvez, desfavorável" (2Cor 13,10).

Autor: Rondinelly Rosa Ribeiro
Fonte: http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/767-por-que-os-protestantes-nao-leem-as-obras-de-lutero

A forma de governo das igrejas protestantes é bíblico ou se apóia na tradição?

Vemos nas Igrejas nascidas da Reforma Protestante no séc. XVI uma forma que podemos dizer “democrática” para eleição de presbíteros, diáconos e pastores, cabe-nos a pergunta onde se encontra nas Sagradas Escrituras que o Senhor Jesus elegeu Pedro ou qualquer outro apostolo como Pastor da Igreja de Jerusalém, ou das demais Igrejas ou para qualquer oficio religioso? O Apostolo Pedro não foi eleito nem muito menos nenhum outro apostolo. Pedro, bem como os outros 12 Apóstolos, foram indicados para o oficio diretamente por Jesus cf. Mt 10, 1-6. Nas Comunidades “evangélicas” os pastores são, na maioria dos casos, eleitos pelo voto da congregação ou assembléia. Qual é a evidência ou prova bíblica para se eleger pastores desta maneira? Não há nenhuma vestígio disto nas Sagradas Escrituras. A Igreja de Jerusalém nomeou diáconos, Pedro presidiu a escolha de Matias para o lugar vago de Judas o Traidor cf. At 1, 15-26.

Não existem nas Escrituras nada semelhante, à eleição de pastores. Depois que os diáconos foram nomeados, foram ainda ordenados pelos apóstolos. Os apóstolos ordenaram sete diáconos através de preces e imposição das mãos sobre eles cf. At 6, 1-6:

O que isto ressalta a sucessão apostólica como conhecida na Igreja católica, que fora sempre repetida desde os apóstolos quando conferiam o diaconato ou o episcopado pela imposição de mãos gesto e ritual que confere poder, pois mão é entendido na bíblia, como poder cf. (Ex 14,31; Sl 19,2; 1Rs 18,46; Ez 3,14; 30,21) assim fizeram os seus discípulos seus sucessores, entre o séculos a exemplo dos Apóstolos comunicando um ministério ou missão (At 6,6; 13,3; 1Tm 4,14; 2Tm 1,6s).

Como atesta a reflexão de São Cipriano:

"Nosso Senhor, cujos preceitos e recomendações devemos observar, descrevendo a honra de um bispo e a ordem de Sua Igreja, falou no Evangelho, dizendo a Pedro: 'Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.' Daí, através do passar dos tempos e sucessões, a ordem dos bispos e a hierarquia da Igreja permaneceu, de modo que a Igreja está fundamentada sobre os bispos, e cada ato da Igreja está controlado por aqueles mesmos administradores. Desde então, está fundamentada na lei divina. Eu me admiro de que alguns, com atrevida temeridade, preferiram me escrever como se escrevessem em nome da Igreja; isso quando a Igreja foi estabelecida sobre os bispos e o clero, e todos os que permaneceram firmes na fé" (Cipriano, Epístola 26,33 [aos proscritos]; 250 dC).

Durante suas viagens, Paulo ordenou Tito e Timóteo. Paulo deu a Tito e a Timóteo a autoridade de ordenar anciãos:

"Eu te deixei em Creta para acabares de organizar tudo e estabeleceres anciãos em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei" (Tt 1,5)

"A ninguém imponhas as mãos inconsideradamente, para que não venhas a tornar-te cúmplice dos pecados alheios" (1Tim 5,22).


Como retrata também:

"Nossos apóstolos também sabiam do ofício do episcopado através de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois houve uma discussão a respeito. Por essa razão, portanto, como obtiveram um conhecimento antecipado disso, eles indicaram aqueles [ministros] já mencionados, e posteriormente lhes deram instruções, para que quando algum deles falecesse, os outros aprovassem homens que os pudesse suceder no ministério" (São Clemente de Roma, 1ª Epístola aos Coríntios 44,1-2; ~96 dC).

"O Santo Apóstolo Paulo dando a forma de indicar um bispo e estabelecendo por suas instruções uma inteiramente nova qualidade de membro da Igreja, ensinou com as seguintes palavras o somatório de todas as virtudes que leva alguém à perfeição: 'manter firme a palavra de acordo com a doutrina da fé, ser apto a ensinar a sã doutrina e a preparar mantenedores. Porque há muitos homens desregrados, faladores vãos e enganadores'. Assim ele destaca que as virtudes essenciais de uma boa disposição e de moralidade são as únicas proveitosas para um bom serviço do sacerdócio se, ao mesmo tempo, não faltam as qualidades necessárias para saber como pregar e preservar a fé, porque alguém não é corretamente feito um bom e proveitoso sacerdote simplesmente por uma vida inocente ou por um mero conhecimento da pregação" (Hilário de Poitiers, Sobre a Trindade 8,137; 359 dC).


A ordenação dos anciãos e diáconos está implicitamente indicada.


O Novo Testamento não nos fala em nenhum momento da congregação elegendo seus anciãos “pastores” pais mais velhos “padres” como conhecemos. Ao contrario, os anciãos eram indicados pelos apóstolos ou por aqueles que receberam a autoridade dos apóstolos como visto acima. Esta forma de governo da Igreja é chamada governo episcopal. 1500 anos depois da forma hierárquica da Igreja esta constituída, após a Reforma começaram a utilizar nas comunidades eclesiais “Igrejas Protestantes” governos presbiterais ou congregacionais.


Veja esta narração que mostra como era a hierarquia crista no séc II.


"Hegésipo e os acontecimentos que ele relata - em seu quarto livro de Memórias que chegou até nós - nos deixou um registro completíssimo de sua constatação. Neles, conta que numa viagem para Roma, encontrou um grande número de bispos e que recebeu a mesma doutrina deles. É apropriado ouvir o que ele diz depois de fazer algumas observações sobre a Epístola de Clemente aos Coríntios. Suas palavras são as seguintes: 'E a Igreja de Corinto continuou em sua fé verdadeira até que Primo se tornasse bispo de Corinto. Eu conversei com eles em minha viagem para Roma e permaneci com os Coríntios vários dias, durante os quais nós estivemos mutuamente recordando a verdadeira doutrina. E quando cheguei a Roma permaneci ali até o tempo de Aniceto, cujo diácono era Eleutério. E Aniceto foi sucedido por Sótero, e esse por Eleutério. Em cada sucessão, e em cada cidade se confirmou que foi pregado de acordo com a lei, os profetas e o Senhor'" (Hegesipo, em fragmento na História Eclesiástica de Eusébio 4,22; ~180 dC).

Então se na bíblia nem muito menos na Tradição Apostólica, não consta nada semelhante a este tipo de hierarquia cristã? Faço a pergunta que tanto fazem os protestantes porque vocês obedecem, as suas Igrejas com governos não bíblicos? Que não possuem validação por não serem decorrentes dos apóstolos e não terem Sido ordenados pelos sucessores dos apóstolos?

"Para finalizar, é bom - penso - examinar as altas qualificações em vossa eleição, para que aquele que for indicado para a Presidência possa ser adequado para o posto. [...]”(Gregório de Nissa, Epístola 13 [à Igreja de Nicomédia] ~390 dC).

John Lennon J. da Silva
Apostolado São Clemente Romano
Caruaru 16 de julho de 2010


Referências:

[1]MORONIKOS. Forma de Governo das Igrejas Evangélicas não é bíblico. [Tradução: Tradução: José Fernandes Vidal] Brasília: Apostolado Veritatis Splendor. Disponível em: http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/704-questionando-os-protestantes-viii Acesso 06 julho 2010.

[2] AA.VV. Os padres da Igreja, Sobre a estrutura hierárquica da Igreja. [Tradução: Tradução: José Fernandes Vidal] Brasília: Apostolado Veritatis Splendor. Disponível em: http://www.veritatis.com.br/patristica/extratos/671-sobre-a-estrutura-hierarquica-da-igreja Acesso 06 julho 2010.

Papisa Joana: a história de um papa que nunca existiu

Desde a antiguidade, os romanos sempre adoraram uma boa farsa. De Plauto a Neri Parenti, mulheres fantasiadas de homens, personagens de clichê e bufões têm deleitado os habitantes da Cidade Eterna.
O novo filme alemão “A Papisa”, porém, esquivou-se do âmbito da comédia para apresentar a história fictícia de um Papa do sexo feminino, numa narrativa longa e cansativa que nos faz lembrar os Monty Python com nostalgia.

“A Papisa” baseia-se no livro homônimo da escritora norte-americana Donna Woolfolk Cross. Publicado em 1996 após “sete anos de pesquisas”, narra uma fábula com suficientes viradas grotescas para ser digna dos irmãos Grimm.

A história gira em torno de Joana, uma jovem criada na Alemanha do século IX por um sacerdote que se recusava a reconhecer suas qualidades intelectuais, uma vez que “sob a perspectiva católica”, as mulheres seriam inferiores.

Este último aspecto, destacado pelos múltiplos maus-tratos sofridos pela protagonista, evidencia a convicção pessoal da autora da “evidente carência da Igreja católica” de um toque feminino.

Joana cresce travestida de homem, e mediante uma série de incidentes providenciais, chega a Roma, onde, graças às suas aptidões médicas únicas, seu alter ego, "Giovanni Anglicus", torna-se confidente do Papa Sérgio II (844-847). Com a morte prematura do Pontífice, provocada por intrigas, "Giovanni Anglicus" torna-se Papa por aclamação popular.

Joana dedica-se então a uma série de reformas, que incluem a implementação das “escolas catedrais” para mulheres (ainda que, na verdade, tais escolas só fossem surgir dois séculos mais tarde), a reforma dos aquedutos e melhorias na vida cívica. Obviamente, a missa, a oração e os sacramentos não tem lugar na vida atarefada de Joana, e o filme não faz menção a uma possível ordenação de "Giovanni Anglicus".

Seu breve pontificado encerra-se com sua morte, durante a procissão do Domingo de Páscoa, em razão de um aborto. Seu nome teria sido então apagado do Liber Pontificalis por vingança.

O filme apresenta uma típica visão do pontificado como uma corporação, na qual uma mulher pode exercer o papel de “diretora executiva” como qualquer homem. As cenas sensuais que retratam a relação de Joana com seu amante, o Conde Gerold (interpretado por David Wetham, o “Faramir” de “O Senhor dos anéis”), lembram cenas de “Sex in the City”.

A lenda da Papisa Joana nasceu há cerca de 800 anos, e é atribuída aos hereges cátaros. Há muitas discrepâncias nas diferentes versões: algumas dizem que teria sido eleita em 847, outras falam em 1087; algumas afirmam que seu nome era Joana (Giovanna), outras Agnese ou Giberta; o que é certo é que não há registros anteriores a 1250 da história, quando a Crônica Universal de Menz a menciona pela primeira vez.

O mito foi retomado pelos protestantes no século XVI e divulgado a fim de danificar a imagem do pontificado. David Blondel demonstrou a falsidade da história em uma série de estudos publicados em Amsterdã em 1650.

Como a maior parte dos filmes anti-católicos, “A Papisa” faz uso livre das palavras de São Paulo sobre as mulheres, a fim de sustentar que a Igreja as tem oprimido desde as origens. Ignora, por exemplo, que a mais antiga universidade do ocidente - a Universidade de Bolonha - já admitia estudantes mulheres desde o início de suas atividades, em 1088.

O filme se toma muito a sério, mas o resultado são 2 horas e 19 minutos de tédio. Na tentativa de resgatar o expectador do estado de torpor, quando a história é transportada para Roma, as cenas rurais desaparecem para dar lugar à suntuosa corte papal, enquanto os aposentos (situados erroneamente em São Pedro e não em São João Latrão) ostentam brilhantes colunas de mármore negro e um leito papal faraônico, com cortinas de veludo e estátuas douradas.

Embora o filme ainda não tenha encontrado um distribuidor nos EUA, estreou na telas italianas a tempo para as comemorações de São Pedro e São Paulo; e enquanto o mundo celebrava o testemunho daquele que foi o primeiro Papa, seus expectadores puderam acompanhar a história de um papa que jamais existiu.

Autor: Elizabeth Lev
Fonte: http://www.zenit.org/article-25435?l=portuguese

O exemplo de Santa Maria Goretti

Aos jovens, doentes e recém-casados


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Hoje, no final da audiência geral, o Papa Bento XVI quis propor o exemplo de Santa Maria Goretti - cuja memória litúrgica foi celebrada ontem - em sua tradicional saudação aos doentes, jovens e recém-casados.

Esta santa italiana, afirmou o Papa aos presentes, "ainda muito jovem, soube demonstrar força e valor contra o mal".

"Eu a invoco por vós, queridos jovens, para que vos ajude a escolher sempre o bem, mesmo quando custar; por vós, queridos doentes, para que vos sustente na tarefa de suportar os sofrimentos de cada dia; e por vós, queridos recém-casados, para que vosso amor seja sempre fiel e esteja repleto de respeito mútuo."

Nascida em Corinaldo (na região italiana das Marcas) no dia 16 de outubro de 1890, de uma família de camponeses pobres, mas honrados e religiosos, Maria Goretti transcorreu sua infância em Nettuno, onde é considerada padroeira da juventude; ajudava sua mãe nas tarefas domésticas e era assídua na oração.

Em 6 de julho de 1902, um jovem de 20 anos, chamado Alessandro Serenelli, tentou abusar dela. Frente à forte resistência da menina, Alessandro a esfaqueou 14 vezes.

Segundo testemunho do próprio agressor, Maria preferiu ser barbaramente assassinada a perder sua pureza, cultivada como uma flor intacta e defendida com grande valor.

O agressor foi preso em Noto, onde permaneceu por 15 anos. Lá, ele se converteu.

Na cela 45, onde atualmente se encontra uma capela, Maria Goretti apareceu em sonhos a Alessandro: estava vestida de branco e recolhia lírios brancos que, colocados nas mãos do seu assassino, transformavam-se em luzes semelhantes a velas.

Alessandro Serenelli cumpriu sua pena e, ao sair da prisão, retirou-se a um convento dos frades menores para terminar lá sua vida.

Maria Goretti foi proclamada beata como mártir da fé no dia 27 de abril de 1947, por Pio XII, o mesmo Papa que, em 24 de junho de 1950 a proclamou santa, na Praça de São Pedro, em presença, entre milhares de fiéis, da idosa mãe, Assunta, e do assassino da santa.

Autor: Bento XVI
Fonte: http://www.zenit.org/article-25443?l=portuguese

Estudos apontam que adoção por gays é risco para crianças

MEXICO D.F., 16 Jul. 10 / 12:53 pm (ACI).- O Instituto Mexicano de Orientação Sexual advertiu que 31 estudos realizados em diversos países demonstram que as pessoas homossexuais apresentam mais condutas de risco que as heterossexuais, como consumo de drogas, violência dentro do casal e tentativas de suicídio; configurando ‘um perfil de risco’ em contra do bem-estar das crianças adotadas.

Este indicou que estes estudos científicos foram realizados no Brasil, Holanda, Noruega, Inglaterra, Estados Unidos, Nova Zelândia, França e Austrália; e assinalam que em comparação com os heterossexuais, os homossexuais "apresentam maiores problemas como: tentativas reais de suicídio, depressão e consumo de substâncias aditivas".

Além disso, "são mais propensos a desenvolver condutas de risco em matéria de doenças de transmissão sexual; e têm uma tendência significativamente major a sofrer violência em sua vida de casal em comparação com as pessoas heterossexuais".

Um destes estudos é "a pesquisa nacional dos Estados Unidos sobre violência em casais: ‘Extent, Nature, and Consequences of Intimate Partner Violence Research Report’’, realizada no ano 2000 e aplicada a uma amostra nacional representativa de 14 mil e 216 casos".

A investigação assinala "que as mulheres lésbicas reportam ter sido vítimas de violência por parte de sua companheira (uma ou várias) em 39.2% dos casos entrevistados, enquanto as mulheres heterossexuais reportam 21.7%".

"Enquanto aos homens homossexuais, 23.1% reportam ter sofrido violência de parte de seu companheiro (uma ou várias), enquanto os homens heterossexuais só reportam havê-la sofrido em 7.4% dos casos", acrescentou o instituto.

Sobre o consumo de drogas, indica-se que um estudo nos Estados Unidos sobre 9 mil e 888 pessoas, assinalou que "os homens homossexuais e as mulheres lésbicas reportaram um consumo significativamente maior de drogas como cocaína, heroína e maconha (em uma porcentagem de 110% ou mais) em comparação com as pessoas heterossexuais (Cochran, Ackerman et al., 2004)".

Do mesmo modo, na Holanda em 2006 se realizou um estudo sobre tendências suicidas -"Suicidality and sexual orientation: differences between men and women in a general population-based sample from The Netherlands"-, que concluiu que em 40.2 por cento dos homens homossexuais entrevistados tinha contemplado o suicídio, enquanto que entre os heterossexuais a porcentagem caia para a 7.8%.

No caso das mulheres lésbicas, 23.3 por cento tinha contemplado o suicídio, enquanto entre as heterossexuais apenas 12.3 por cento.

Por isso, o Instituto Mexicano de Orientação Sexual expressou que sobre a possibilidade de que os casais do mesmo sexo possam adotar, "deve prevalecer o mandato da Constituição Mexicana que em seu artigo 4° exige o amparo do bem-estar superior das crianças e portanto, deve tomar em conta ‘o fator de risco’ na conduta homossexual amplamente estudada em nações onde o tema foi debatido extensivamente".

Autor: ACI - Digital
Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=19519

Castigo físico e violência são a mesma coisa? A Bíblia veda o castigo aos filhos?

Relatos retratam um pai violento na infância de Lula. Um homem que batia por bater. Mas ao lançar seu recente projeto anti-palmada, Lula deixou claro que nunca recebeu palmadas, chineladas, etc.

O que parece confusão, contradição ou até mentira provavelmente não é.

Embora os marxistas estejam se esforçando muito para colocar violência e castigo físico no mesmo nível, Lula deu a resposta perfeita.

Lula sofria agressões, mas nunca soube o que é uma palmada corretiva

No Nordeste, terra de Lula, não era raro homens serem irresponsáveis com suas famílias, bebendo até cair e chegando em casa batendo na mulher e nos filhos. Batendo simplesmente por bater. Batendo com paus, cadeiras e qualquer outro objeto. É nesse contexto de irresponsabilidade, alcoolismo, descontrole e selvageria que ocorriam as agressões, com mulher e filhos traumatizados.

Esse foi o contexto de Lula. Quando ele diz que nunca apanhou da varinha de marmelo, ele está dizendo a verdade. Quando ele diz que nunca levou uma palmada ou chinelada, ele está dizendo a pura verdade, e o caráter dele hoje comprova cada detalhe dessa verdade.

Lula é o que é hoje por falta de palmadas, chineladas e varadas. (Ao lerem isso, mal posso ouvir milhões de pais correndo desesperadamente atrás de um pé de marmelo para livrarem seus filhos de semelhante destino!)

Contudo, baseado em sua experiência de violência, ele acabou criando um projeto para proibir práticas que não faziam parte de sua infância. Seu projeto anti-palmada não foi inspirado em palmadas, chineladas ou varadas que ele não recebia, mas em agressões que ele sofria.

Alguns poderiam dizer que a ideia do projeto anti-palmada veio depois que, ao ouvir dizer que o Brasil jamais teria um homem tão corrupto na presidência sem a ausência de castigo físico, Lula imediatamente tomou a providência de planejar a proibição de todo castigo físico, impedindo assim a escassez de estoques de lulinhas.

Um homem criado com castigos físicos quando necessários jamais se uniria ao mega-assassino, torturador e ditador Fidel Castro. O mau-caráter Hugo Chavez? Nem pensar! O presidente do Irã, que quer varrer Israel da face da terra? Deus me livre!

A falta de um pai disciplinador e a presença de um pai ignorante, beberrão e violento criou um homem oportunista que não mede sacrifícios — sacrifícios de uns 200 milhões de pessoas — para levar adiante seus mais insanos caprichos nacionais e internacionais.

Concordemos com Lula: murros na cara, surras com cadeiras, tortura com ponta de cigarro são violência, principalmente quando acompanhados de bebedeira — hábito que Lula não largou até hoje. Bater por bater, surrar por surrar, são violência. Lula é prova e testemunha disso. (Se tentarem proibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas, pode ter certeza de que Lula mostrará o “cabra-macho” que é, dentro e fora de casa, sem se importar com uma leizinha idiota contra seu querido hábito.)

A cachaça é uma grande tragédia no Brasil e suas famílias, e responsável por muita violência dentro e fora de casa. Mas longe de Lula insinuar proibição à sua fiel companheira! Ele preferiria chamar Fidel de mentiroso do que deixar o conforto de seu Air Force 51.

A ausência de violência na infância teria ajudado Lula? A ausência de cachaça teria ajudado? Sem dúvida. A varinha de marmelo teria ajudado a corrigi-lo? Embora Lula, que nunca foi apresentado a ela, esteja agora tentando impor uma lei para torná-la crime “hediondo”, ele pode dizer tudo e qualquer coisa, menos que seu ousado projeto anti-palmada é inteligente.

O que Deus diz no livro de Provérbios

Por falar em inteligência, Salomão, o homem mais sábio do mundo e autor do Livro de Provérbios, disse por inspiração de Deus:

“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)

“Quem se recusa a surrar seu filho o odeia, mas quem ama seu filho o disciplina desde cedo”. (Provérbios 13:24 GW)

“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)

“Os açoites que ferem, purificam o mal; E as feridas alcançam o mais íntimo do corpo.” (Provérbios 20:30 TB)

“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)

“Os golpes e os ferimentos eliminam o mal; os açoites limpam as profundezas do ser”. (Provérbios 20:30 NVI)

“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15 NTLH)

“A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.” (Provérbios 22:15 RC)

“A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”. (Provérbios 22:15 NVI)

“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15 CEV)

“A crianças por natureza fazem coisas tolas e indiscretas, mas uma boa surra as ensinará como se comportar”. (Provérbios 22:15 GNB)

“Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14 RC)

“Não evite disciplinar a criança; se você a bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)

“Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno”. (Provérbios 23:13-14 RA)

“Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14 NTLH)

“Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura”. (Provérbios 23:13-14 NVI)

“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15 NTLH)

“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)

“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RC)

“Uma surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15 GW)

Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apóia o excesso e a violência:

“Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas”. (Provérbios 19:18 NTLH)

“Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma”. (Provérbios 19:18 RC)

“Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. (Provérbios 19:18 RA)

“Corrija seus filhos antes que seja tarde demais; se você não castigá-los, você os está destruindo”. (Provérbios 19:18 CEV)

“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18 MSG)

Portanto, a Palavra de Deus não aceita nenhum tipo de excesso — nem falta de disciplina, nem surras violentas que colocam a vida da criança em risco. Para razões bíblicas mais detalhadas a favor do castigo físico, leia meu artigo aqui.

Deus deu aos pais o direito natural de aplicar castigos físicos nos filhos para corrigir todo desafio, teimosia e desobediência persistente. Querer eliminar esse direito, sob qualquer pretexto, é criar uma cruel, injusta e covarde luta marxista de classes, jogando filhos contra pais e transformando os lares em presas fáceis para um Estado totalitário.

A lei anti-palmada é o marxismo controlando o Estado e usando os filhos para controlar as famílias. No Estado marxista, os filhos pertencem ao governo e os pais são apenas meras babás a serviço do Estado. Aliás, no exato estilo marxista, o plano anti-família de Lula envolverá campanhas públicas de “conscientização”, onde todos serão exortados a denunciar pais e mães disciplinadores. As campanhas também enfatizarão que todo castigo físico, mesmo uma leve palmadinha, é violência.

Psicólogos e assistentes sociais: os monitores estatais das famílias também têm problemas

Mas primeiro o governo precisará contratar uma legião de “profissionais” em psicologia, que terão o trabalho de re-educar as famílias infratoras do “delito” da palmada. E haverá a necessidade de contratar uma multidão enorme de assistentes sociais para lidar com tantos pais infratores.

Portanto, a ideia de Lula matará pelo menos três coelhos numa cajadada só:

1. Produzirá talvez dezenas ou até centenas de milhares de vagas nos milhares de conselhos tutelares de todo o Brasil, cumprindo assim suas promessas eleitorais de que seu governo gerou milhares de empregos.

2. Inchará enormemente o contingente de agentes estatais, cuja única utilidade será policiar as famílias, enquanto milhares e milhares de meninos e meninas vivem nas ruas, abandonados, prostituídos, sem lar e sem nenhum agente para cuidar deles. Já viu algum conselheiro tutelar subindo aos morros de tráfico de drogas no Rio para intimar os traficantes que judiam, exploram, corrompem, estupram e matam crianças?

3. Enfraquecerá a autoridade do principal rival (depois de Deus) do Estado na vida dos indivíduos: a família. Com a autoridade da família minada, será muito mais fácil o Estado e o marxismo conseguirem conquistar a lealdade de milhões de homens e mulheres.

O plano anti-família de Lula será incorporado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que depende dos conselhos tutelares e seus funcionários e assistentes sociais. Sem um inchamento sem precedente de funcionários nessa máquina estatal, será impossível o governo alcançar milhões de famílias brasileiras com sua nova política anti-palmada.

Não seria errado eles interferirem em lares onde um homem beberrão chega em casa batendo na mulher, filhos, gato, cachorro, etc. Aliás, teria sido maravilhoso se um deles tivesse visitado Lula em sua infância. Mas a política anti-palmada de Lula não tem como alvo esse tipo de violência, mas sim castigos corretivos com palmadas, chineladas, etc.

Quando um filho desobedecer, o pai e a mãe deverão tremer de medo, tentar negociar e, no fracasso das negociações, satisfazer todas as vontades da criança birrenta, que estará preparada e treinada pela escola e pelos meios de comunicação a denunciar qualquer tentativa de lhe dar o mais leve tapinha no traseiro. Pais e mães andarão nas pontas dos pés, encolhidos de medo, enquanto assistentes sociais andarão à vontade à procura da mais leve denúncia, a fim de justificar a própria existência de seus empregos pagos por nossos impostos.

Contudo, além de não terem autoridade moral para invadir e quebrar a autoridade de pais que disciplinam, é preciso questionar: os assistentes sociais dos conselhos tutelares têm famílias em estado melhor do que as famílias que eles importunam?

Conheci pessoalmente a família de uma assistente social que ocupava uma posição de destaque numa prefeitura importante. Formada em psicologia e de forte tradição católica, seu filho de 5 anos falava palavrões, judiava dos animais domésticos e seus convívio principal, quando não estava na escola, era com a empregada doméstica. O filho mais velho dela, com uns 20 anos, havia abandonado toda tradição cristã para se tornar fã incondicional de Che Guevara, drogas e sexo livre. Mesmo assim, a mãe se sacrificava em seu trabalho estatal para sustentar os estudos universitários dele, inclusive moradia e alimentação.

Com sua própria família, ela era mole ao extremo, mas profissionalmente ela era dura e inflexível. Seus filhos nunca viram a cor de uma vara de marmelo, pois seu único modo de lidar com a má conduta dos filhos era conversando e aconselhando. Mas, apesar de todos os conselhos e “castigos” (Mãe: “você vai ficar uma semana sem ver TV”. Filho: “Ah, mãe! Quer dizer que durante uma semana inteira só poderei brincar no computador? Que castigo pesado!”), tanto filho menor quanto filho maior prosseguiam no que faziam: o filho menor, destruindo todos os brinquedos dele e os brinquedos de sua irmã de oito anos. O filho mais velho, quando os pais davam uma saída, trazia uma garota, alguns amigos, cerveja e drogas para “se divertirem” nas próprias camas dos pais e irmãos. E só Deus sabe o que está por trás das elevadas despesas que ele dá agora que está estudando numa universidade do exterior.

Ela é uma pessoa boa, mas o sistema estatal, juntamente com a contaminação de conceitos psicológicos anti-bíblicos, a tragaram de tal forma que nem sua família escapou ilesa.

Conheci outras assistentes sociais, que não tinham compromisso cristão, em estado muito pior. Enquanto estavam ocupadas se intrometendo na vida familiar dos outros, tinham suas famílias destroçadas por adultério, filhos rebeldes e descontrolados.

Creio que ninguém — seja católico, evangélico, etc. — pode esperar a bênção de Deus num serviço estatal criado para gerar caos e confusão nas famílias — a não ser que a meta seja sabotar ou pelo menos amenizar os estragos estatais.

Conselheiro tutelar pede socorro para Julio Severo

Pouco antes de eu partir do Brasil, devido a várias perseguições, inclusive de ativistas homossexuais e islâmicos, recebi mensagem desesperada de um conselheiro tutelar pedindo ajuda. Sob a responsabilidade dele estava uma menina de uns 10 anos, grávida, mas o governo tirou a criança de sua responsabilidade, pois sendo católico, ele não queria prosseguir na disposição estatal de encaminhar a menina para a realização de um aborto.

Como é que um conselho tutelar poderá denunciar e agir contra tal medida cruel quando seu perpetrador é o próprio governo? É fácil agir contra indefesos pais e mães disciplinadores, mas seja qual for o crime contra as crianças que o governo cometa, há isenção, desde abuso psicológico de alunos em escolas públicas com aulas pornográficas de educação sexual até distribuição de camisinhas para crianças de 10 anos de idade! Nem mesmo os piores pedófilos do passado poderiam imaginar que um dia teríamos um governo que facilitaria suas atividades de abuso sexual.

Se os conselhos tutelares tivessem sido criados para realmente proteger as crianças, o governo federal estaria em apuros ao tentar legalizar o assassinato de bebês e adoção de crianças por duplas de pervertidos homossexuais. Ou ainda não enxergamos que o aborto é o pior tipo de crime contra as crianças? Tal crime deverá ser justificado e ignorado quando o Estado o aprova?

A maldade estatal é clara: se membros de um conselho tutelar optarem, para o bem-estar da criança, protegê-la do aborto e de pervertidos homossexuais, o governo intervirá para impor sua vontade, protegendo-a em vez disso dos conselheiros tutelares que querem protegê-la! Mas se esses mesmos conselheiros intervirem para dizer a um casal “por ordem do governo, vocês estão proibidos de dar palmadas”, o governo dará total apoio a esse conselho tutelar. E o projeto anti-palmada de Lula está sendo incorporado ao ECA exatamente para fazer dos conselhos tutelares órgãos de implacável monitoração às famílias.

Pouquíssimas pessoas enxergam os perigos do ECA. Dois anos atrás, participei de um programa de TV debatendo o ECA. De um lado, estavam um conselheiro tutelar, uma psicóloga de conselho tutelar e uma psicóloga apoiadora do ECA. Do outro, estava eu e meu convidado, o Dr. Heitor De Paola. Como até mesmo entre católicos e evangélicos é muito difícil encontrar pessoas que compreendam as ameaças do ECA, fui obrigado a convidar o Dr. Heitor, que é ateu, para me ajudar no programa. Ele chegou ao estúdio levemente bêbado, mas mesmo assim falou muito melhor do que todos os defensores do ECA.

Na saída do estúdio, o pai de um dos conselheiros tutelares chegou até mim e disse: “Sou o pai de… que debateu com você neste programa, mas concordo com tudo o que você disse”.

Quanto aos problemas internos da minha amiga assistente social, na minha opinião não se pode aplicar castigos físicos num menino que mal vê sua mãe carreirista, que se orgulha de ter “domado” o marido. O dia em que ela “domar” a situação do seu lar, ela deixará de sustentar as farras de seu filho mais velho a fim de cuidar de seu filho mais novo.

Eu disse pessoalmente a ela que ela precisava estar mais próxima de seu menino de 5 anos, e que seu mau comportamento — inclusive jogar filhotes de cachorro no chão, gatos na piscina, xingar e jogar objetos em sua bisavó de 90 anos, desafiar adultos — merecia castigo físico. Sua resposta foi enfurecer-se comigo! Para ela, que é psicóloga, a criança só tem entendimento do certo e do errado a partir dos 7 anos. Bem, pelo menos o filho dela de 20 anos já deve estar em idade suficiente para entender o que está fazendo. Por que então não ordenar que ele mesmo trabalhe para sustentar sozinho seus excessos e farras?

Foi triste ver um lar tão desgovernado. Mais triste ainda é saber que assistentes sociais com lares desgovernados é que terão autoridade para empinar o nariz para impor as vontades e caprichos estatais sobre milhões de famílias, pois o Estado quer decretar o fim da liberdade de castigar birras. A impunidade que reina no governo de Lula, acobertando gravíssimas corrupções, agora será estendida a todas as crianças e adolescentes do Brasil.

Com a lei anti-palmada, bastará um telefonema anônimo, e a família denunciada de dar uma palmada ou chinelada vai para tratamento psiquiátrico à força. Vara de marmelo? Levará automaticamente para a cadeia todos os seguidores das “nefastas” instruções de criação de filhos no livro de Provérbios.

Afinal, com a suprema e embriagada sabedoria marxista de Lula imperando no Brasil, quem é que precisa dos sóbrios e sábios conselhos de Provérbios?

Autor: Júlio Severo
Fonte: www.juliosevero.com