quinta-feira, 26 de maio de 2011

GNOSTICISMO E OUTROS ERROS DOUTRINÁRIOS!

Gnosticismo é a orientação de alguns grupos filosóficos que se difundiram nos primeiros séculos depois de Cristo no Oriente e no Ocidente e produziram uma vasta literatura e um grande número de heresias.
Conhecemos fragmentos do gnosticismo através da refutação dos Padres Apologistas ou em traduções coptas, ou seja, língua camito-semítica do ramo egípcio, cujas primeiras atestações datam do séc. II.
Os gnósticos fizeram do conhecimento – gnose - a condição da salvação.
Para os cultores da gnose o conhecimento puramente intelectivo comunicado pela divindade opera a salvação.
A gnose seria conhecimento ou ciência misteriosa, acessível através de caminhos ocultos, unicamente para certas pessoas iniciadas, proporcionando uma via nova de salvação. Clemente de Alexandria se notabilizou pela confutação da doutrina gnóstica.
Os gnósticos adotavam dogmas como a emanação e mediação exercida por inúmeras potências místicas entre a divindade e o homem. Pregavam o dualismo absoluto de Deus- Mundo, o Espírito-Matéria, Bem- Mal.
Para eles o homem foi implacavelmente arrastado à luta entre a luz e as trevas, ou seja, pelo pendor à caducidade, a um estado de decadência, do qual só pode ser salvo pelo conhecimento das reais interdependências das coisas.
Tudo isto envolvendo, é claro, uma série de erros teológicos e filosóficos.
As doutrinas gnósticas sobrevivem nas teorias ocultistas, esotéricas e espíritas. Encontram-se a tendência para a gnose em numerosas seitas desde os pitagóricos à maçonaria, passando pelos Rosa-Cruzes, isto é, o sétimo e último grau ou quarta ordem do rito maçônico francês, e que tem por símbolos principais o pelicano, a cruz e a rosa.
O verdadeiro cristão professa, porém, uma crença inabalável em Deus, Criador de tudo, e em todas as verdades contidas na Bíblia a qual mostra que a fé em Cristo é que salva.
Adere firmemente a tudo que está sintetizado no Credo Niceno-Constantinopolitano, procurando ter uma instrução religiosa profunda para não se deixar embair pelas falsas doutrinas veiculadas nos meios de comunicação social a serviço dos falsos profetas. Cumpre ao cristão repetir sempre a prece um dia dirigida a Cristo pelos Apóstolos: “Senhor, aumenta-nos a fé” (Lc 17,5).

Autor: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Fonte: http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=58258&eid=301

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