Já há sinais no Antigo Testamento, que nos indicam como seria a santa Eucaristia instituída por Jesus Cristo:
- Em Gn 14,18 - O rei e sacerdote Melquisedec manda trazer o pão e o vinho para a cerimônia de bênção a Abraão.
- No Salmo 77, 24 - O salmista narra a descida do pão ( maná ) do céu para saciar a fome do povo eleito.
- Em Ex 12,15 e 21 - A páscoa dos judeus era celebrada com pão sem fermento e o sangue de um cordeiro imolado, para confirmar a aliança feita com Deus ao seu povo, na passagem da escravidão para a terra prometida.
Também no Novo testamento, há outros sinais:
- Quando Jesus se aproximou de João Batista para ser batizado, este disse: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “
- O milagre da água transformada em vinho nas bodas de Caná, anuncia a hora da glorificação de Jesus ( CIC 1335 ).
- O milagre da multiplicação dos pães, diz o catecismo, prefigura a superabundância deste único pão da sua Eucaristia.
- E no Evangelho de São João capítulo 6, versículo 51 Jesus anuncia a Eucaristia: “ Eu sou o pão vivo que desceu do céu, quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu hei de dar é minha carne para a salvação do mundo”.
A Eucaristia é o centro da vida da Igreja. É semente da vida eterna e poder.
Jesus escolheu a festa da páscoa dos judeus para instituir a Eucaristia, para dar o sentido definitivo à páscoa judaica. “Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparai-nos a ceia da Páscoa.” ( Lc 22, 7-8 )
Jesus já não só oferece o pão ázimo, da páscoa dos judeus, mas o seu próprio Corpo ( o Pão que desceu do céu);
Já não é mais o sangue do cordeiro ( o vinho ), que sela a aliança com Deus, mas é o sangue precioso do Filho de Deus derramado na cruz , Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É o Sangue da nova e definitiva aliança com Deus.
Eis a narração da Instituição da Eucaristia, que se encontra no Evangelho de São Mateus capítulo 26, versículos de 26 a 28:
” Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo.
Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados”.
O pão e o vinho, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo.
Fiel a ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo em sua memória ( At 2, 46-47 ) até à sua volta gloriosa, o que Ele fez na sua paixão.
O Catecismo ensina que: ” Através da consagração opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo, vivo e glorioso, está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e seu sangue, com sua alma e sua divindade” (Concílio de Trento).
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